Recusa de propostas, sofrimento, artilharia e muito mais. Confira a entrevista completa com o Henrique Dourado!




Em entrevista concedida ao portal ESPN, o atacante Henrique Dourado comentou sobre as recusas de propostas para acertar com o Fluminense, sofrimento no início da sua trajetória no clube, elenco jovem e muito  mais. Confira a íntegra da entrevista: 

Quais outros clubes tiveram interesse em você na época que o Fluminense te contratou?
Henrique Ceifador – Chegou a ter uma proposta do Porto-POR e até mesmo do clube que estava [Vitória de Guimarães]. Eles tinham interesse na minha permanência. Mas eu me interessei muito pelo projeto que o Fluminense me apresentou. Foi uma coisa que falei com a minha família por causa do planejamento de carreira e pela qualidade de vida tanto em questões pessoais quanto profissionais. Eu almejava ter um contrato mais longo para ter um tempo maior para poder mostrar meu futebol. Foi isso que mais pesou na minha decisão. 

Você pegou referências do clube com alguém antes de acertar?
Henrique Ceifador –
 Do Fluminense não precisou ninguém me passar nenhuma referência. A grandeza do clube nem precisava falar, nem tirei informação. É um clube gigante. Falei com o [lateral] William Matheus, que  tinha jogado comigo no Palmeiras, mas a minha decisão já estava tomada.

Você sofreu no começo de Flu com críticas. Foi difícil se readaptar ao Brasil depois de jogar em Portugal?
Henrique Ceifador –
 No começo a minha adaptação ao Brasil foi um pouco difícil. Vinha de um final de temporada em Portugal e praticamente emendei um ano no outro sem ter feito uma preparação adequada. Isso me atrapalhou um pouco. Foi um dos fatores que dificultou o momento que tive no ano passado.

Além disso, você substituiu um ídolo do Fluminense que era o Fred, que foi para o Atlético-MG.
Henrique Ceifador – 
É um desafio muito bacana para minha carreira. A cada dia. Quando veio essa chance de vir para cá mesmo com a saída de um ídolo eu vi como uma oportunidade de deixar minha marca na história de um clube tão grande como o Fluminense.  

Por que a sua situação mudou tanto de um ano para o outro no Fluminense?
Henrique Ceifador – No começo do ano eu já havia conversado com a família e com os amigos próximos de que 2017 seria diferente. Eu sou um cara que tenho muita fé e também enalteço a confiança que foi depositada em mim pelo Abel Braga e toda comissão técnica. Eles me deram a oportunidade de ter uma sequência.  Devo muito aos meus companheiros porque quando o coletivo vai bem o individual aparece. Isso foi muito importante para minha retomada. Sei que na nossa carreira vivemos de altos e baixos e comigo não é diferente. Precisamos ter tranquilidade para sabermos enfrentar esses momentos em nossas vidas.

Você sonha em ser artilheiro do Campeonato Brasileiro?
Henrique Ceifador – É algo muito bacana e estou muito feliz por este momento. Todo atacante sonha em brigar pela artilharia das competições. Eu quero aproveitar bastante esse momento. Se eu fizer meu papel bem feito, o Fluminense será favorecido. Eu tenho esses objetivos pessoais, mas os coletivos estão sempre em primeiro lugar. Queremos deixar o Flu na melhor colocação possível e brigarmos pelo título da Copa Sul-Americana.

O que mais você gosta no Fluminense?
Henrique Ceifador – O ambiente que nós formamos tem sido algo diferente. Está sendo muito bacana e as coisas fluem bem. É um lugar que tenho prazer em estar todos os dias. Chego todo dia mais cedo para fazer um trabalho a mais ou bater aquela ‘resenha’ [conversa] a mais. A cidade depois que a minha família se adaptou ficou tudo mais fácil.

Como é para você trabalhar com um elenco tão jovem sendo um dos mais experientes?
Henrique Ceifador – 
Nós estamos dando o suporte para que eles se sintam à vontade e sem aquele peso.  Claro que no profissional tem aquela responsabilidade a mais, só que ela precisa ser dividida entre todos os jogadores. A gente tenta passar para que eles joguem o futebol da mesma forma que atuavam na base.

É o seu melhor ano da sua carreira?
Henrique Ceifador – Sim, acho que estou vivendo o melhor momento da minha carreira. É gratificante esse reconhecimento. É bacana porque muitos torcedores no ano passado que me criticaram muito e a maioria reconhece meu trabalho. Muitos chegam para mim e dizem: ‘Te critiquei muito, te xinguei muito, mas hoje reconheço o profissional e a pessoa que você é. Que você seja muito feliz no Flu’. Isso é muito bacana não só da torcida, mas de todos que trabalham no clube. Eles sempre me ajudaram no dia a dia.

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Por Explosão Tricolor / Foto: ESPN Brasil / Foto: Fluminense FC

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