Alexandre Kalil comenta sobre o R10 no Flu e faz previsão ousada




O polêmico ex-presidente do Atlético/MG, Alexandre Kalil, comentou sobre a ida do Ronaldinho Gaúcho para o Fluminense. Na visão dele, o “produto” Ronaldinho Gaúcho acaba se vendendo sozinho, mas precisa ser sempre abastecido:

— Quando ele chegou, não vendia um par de meia. Depois, vendeu. Ganhou Mineiro, Libertadores… Tem que ter é camisa dele na loja, produto licenciado. Não precisa de 20 pessoas para cuidar disso — disse Alexandre Kalil, que, para cortar gastos, extinguira o marketing do clube quatro anos antes de receber o craque.

— Em cinco anos, a arrecadação do Atlético cresceu 350%. Ele ajudou, não sei quanto. Mas e o tanto de menino que virou Atlético? Ele virou a história do clube. Ronaldo é um negócio que não tinha ideia. E o Fluminense não tem. Por causa dele, jogamos na China. Nunca vi um cara parar a China. Na Venezuela, passavam por cima do exército do Hugo Chavez! Se fizer o que fez no Galo, em um ano o Fluminense é mais conhecido no exterior do que o Flamengo – afirmou o ex-presidente do Atlético/MG.

O Atlético-MG pulou de 5 mil para 31 mil sócios. A lua de mel acabou quando o nível de atuações caiu junto com a forma física. Os rumores de indisciplina cresceram. Veio a ruptura. Mas Kalil não o trata como jogador problema.

— Levir tirava ele toda hora. Ficou um negócio de treinador contra jogador. Ronaldo disse: “presidente, vamos sair bacana?” Foi o melhor, saiu como ídolo — diz Kalil.

 

Por Explosão Tricolor / Fonte: O Globo