Primeira derrota à frente do Fluminense, estreia de Michel Araújo, retorno de Wellington Silva e muito mais; veja a coletiva de Odair Hellmann




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



Odair Hellmann conversou com a imprensa no Maracanã

Após a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o Boavista, na noite deste sábado (01), o técnico Odair Hellmann concedeu entrevista à imprensa no Maracanã. Confira abaixo a íntegra da coletiva do treinador:

Primeira derrota à frente do Fluminense

Odair Hellmann: Derrota não é situação que gostaríamos, não vamos achar que é normal. Isso está dentro do grupo, mas sabe que dentro de um processo de construção de equipe oscilações vão acontecer, temos que estar preparados para ter equilíbrio. Não nos deu a classificação ainda, é uma sequência difícil, é ruim para todos os times, estamos tendo que mexer bastante, tudo isso não vai dando consistência, dificultando mais o entrosamento. Mas penso que dentro desses cinco jogos o saldo é positivo. Temos que continuar fortes com o que produzimos de bem e o que tivemos dificuldade trabalhar para evoluir e encontrar situações diferentes para esse tipo de jogo. Grupo está triste pela derrota, mas amanhã temos que trabalhar de manhã porque terça temos decisão de Sul-Americana.

Atuação contra o Boavista 

Odair Hellmann: Jogamos com uma equipe bastante organizada, linhas médias baixa dando a posse para nós. Nós tentamos produzir, oportunidades, criar um jogo não só de posse, mas de velocidade e intensidade. Hoje não tivemos essa velocidade, fomos muito lentos nas ações, assim você permite o adversário armado para contra-ataque não criar dificuldades para eles. Criamos uma ou duas chances para fazer o placar. No momento que fiz as substituições acabamos tomando um gol. Jogamos dentro do campo deles, mas não conseguimos produzir para empatar e virar.

Estreia de Michel Araújo 

Odair Hellmann: É jovem, vai evoluir muito ainda. Michel vem de uma escola totalmente diferente de futebol, de cultura… Trabalhei com muitos jogadores do Uruguai, Argentina, país sul-americanos, e sei que na maioria das vezes, não 100%, mas na maioria eles demora um tempo para se adaptar, se soltar, conhecer a alimentação, onde mora… Lá ele já tinha ambiente de amigos, aqui ainda está construindo tudo isso. É ir com calma tanto com ele quanto com o Pacheco, ir oportunizando quando der, mas é importante colocar ele. Era estreia, precisava de um jogador de boa finalização de fora, algum momento ter o drible. É um processo com calma, pode ter certeza que quando estiver ambientado vai conseguir produzir o futebol dele.

Elogios a Nenê 

Odair Hellmann: Nenê é um jogador importante no grupo, tem jogado muito bem. Terça tem jogo da Sul-Americana, e o Nenê vem de uma sequência de jogos. Revezamos até para oportunizar características, ver o comportamento dentro do campo. Quando o Nenê entrou deu uma dinâmica, pensamos em um jogador para a bola parar lá na frente, criar pressão, mas infelizmente não conseguimos com isso o empate e a virada. Penso que tivemos volume, tomamos alguns contra-ataques… Temos que evoluir, mas não só com a bola, tivemos dificuldade para pressionar, diminuir o espaço.

Evolução da equipe 

Odair Hellmann: Temos e vamos evoluir, time vai crescer em todos os aspectos, não se constrói uma equipe sólida sem visualizar, saber que companheiro está fazendo movimento com 20 dias de treino. Não é assim. Vitória gera confiança para pudesse pontuar como pontuamos. Derrota hoje é aprendizado para melhorar aspectos que tivemos dificuldade e análise da equipe.

Paciência com Miguel 

Odair Hellmann: Isso é o que faz ter 16 anos e estar recebendo oportunidade, em um time gigante, é porque ele tem personalidade de jogo. Mas você pode notar que no enfrentamento físico ele vai ter dificuldade, isso ainda vai evoluir, ficar mais forte. Ele está fechando cadeia de maturação, vai evoluir muito, tem 16 anos. Estamos trabalhando com ele. A manutenção dele em campo e a entrada do Nenê era para colocar jogadores por dentro, estávamos conseguindo chegar ali, precisava de uma boa tabela, triangulação, e isso não conseguimos.

Sequência de jogos 

Odair Hellmann: São situações que implicam ao treinador. São 21 dias, jogamos cinco partidas e temos a sexta em 24. A cada três dias, um jogo e sete para treinar. Com todos que saíram e que tinham entrosamento natural com a equipe, com todos chegando, jogadores que não pudemos inscrever no início, mais as lesões… Momentos de dificuldade vão acontecer no caminho, estávamos conseguindo passar por tudo isso. Tem muita coisa pela frente. Terça tem um jogo difícil porque lá (Chile) o campo é pequeno, de grama sintética. Depois tem o clássico, Copa do Brasil, onde nós vamos classificar porque estamos trabalhando para isso. Depois a semifinal… Vamos definindo com questões físicas e técnicas quem pode ir para o jogo, os que estão mais fortes para sairmos vencedores.

Retorno de Wellington Silva 

Odair Hellmann: Pedido nosso. Aqui, quando traz um jogador, não existe um cara que decide sozinho, as coisas são decididas em conjunto. Temos um presidente, uma comissão de futebol, a gente senta, conversa, tem planejamento, visualiza oportunidade sob parte financeira, e avalia. Se ele está vindo, é porque é de bom grado. Pode ter certeza, bem absoluta, que nenhum jogador que está ou vai estar no grupo não vai ser de bom grado, isso não tem a mínima possibilidade. Eu quero também o Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, mas temos que ter calma nesses aspectos. Somos bastante profissionais. Jogador que está no grupo vai ser do nosso agrado e ajudar na caminhada difícil e longa que temos pela frente.

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Por Explosão Tricolor

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