Em entrevista, Gum relembra sua trajetória no Fluminense

Zagueiro revelou que sofreu pressão de amigos para não assinar com o Fluminense

Em entrevista ao portal “Globo Esporte”, o zagueiro Gum relembrou sua trajetória no Fluminense. O defensor falou sobre sua chegada ao Tricolor, arrancada do time guerreiros, mudança do mascote do clube e muito mais. Confira a íntegra abaixo:

Chegada ao Fluminense

“Fiquei no Marília em 2007 e início de 2008. Quando começou a Série B de 2008, a Ponte estava mal e me contratou. Eu fiquei um ano e dois meses lá. Teve até uma proposta do Flamengo. Jorge Morais, o empresário na época, levou meu nome ao Flamengo. A Ponte não aceitou. Aí o Jorge foi no Fluminense, que estava em boa situação financeira, com patrocinador forte. Ele tinha amizade também nas Laranjeiras. Apresentou meu nome ao Celso Barros, o Branco concordou e fui contratado.”

Pressão de amigos para não assinar com o Tricolor

“Em 2009, a Ponte estava brigando para subir. Depois, ficou até em quinto na Série B. Muito bem. Eu era destaque no Brasileiro. Muita gente falou para não aceitar a saída para o Fluminense, para eu esperar que outra chance melhor apareceria. Diziam: “Você vai se queimar lá, o time tem 98% de risco de cair”. Eu e minha esposa, Vanessa, oramos, confiamos na oportunidade e fomos para o Rio. O clube estava precisando e pudemos ajudar.”

Arrancada do time de guerreiros

“Depois, veio a música inesquecível, que emociona a todos nós: “Guerreiro, guerreiro, guerreiro, time de guerreiro!” Foi lindo. Posso até ouvir quando fecho os olhos. Naquele ano, o jogo mais importante foi a virada contra o Cruzeiro, dia 1º de novembro. Eles tinham um timaço e eram os líderes do segundo turno. Mineirão lotado. O Flu perdia por 2 a 0, o Cruzeiro ainda desperdiçou um pênalti e fomos para o vestiário numa situação muito difícil. Mudou tudo no segundo tempo. Eu fiz um gol e Fred mais dois. Aquele jogo nos deu uma força enorme.”

Mudança do mascote do clube

“Mudar o mascote foi sensacional. Ali o peso foi muito grande. O Fluminense resgatou o espírito guerreiro para vencer todos os campeonatos, veio a mobilização da torcida. O jogador chegava e já sabia que entrava para vencer. Se não tivesse 2009, não teríamos conquistado os títulos brasileiros de 2010 e 2012. Muitos jogadores não teriam vindo.”

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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