Amistoso contra o Botafogo, primeiro ano de Fluminense, conversas por nova redução salarial e muito mais: leia a entrevista coletiva de Muriel

Muriel concedeu entrevista coletiva após o treino da manhã desta sexta-feira

No início da tarde desta sexta-feira (24), o goleiro Muriel concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. O arqueiro falou sobre o seu primeiro ano de Fluminense, amistoso contra o Botafogo, conversas por nova redução salarial, expectativa para a estreia no Brasileirão e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Primeiro ano de Fluminense

“É um motivo de muito orgulho poder ter essa marca de um ano desde a minha estreia. Passa tudo muito rápido. Estive dois anos fora do Brasil. É motivo de muita alegria vir para um grande clube do Brasil, um time de muita tradição. Sabemos o quanto é difícil chegar, jogar e mais difícil é se manter. E fico muito feliz de alcançar essa marca. Meu objetivo é trazer muitas alegrias ao torcedor do Fluminense e ajudar o clube a se manter lá em cima.”

Amistoso contra o Botafogo 

“Muito importante ter um amistoso de um nível que enfrentaremos no Campeonato Brasileiro. Tivemos uma semana forte de treinamento. Vamos buscar a vitória, dar nosso máximo. O resultado não é o mais importante, mas sim buscarmos crescer cada vez mais, buscarmos uma evolução, pois temos um longo ano pela frente. E nada melhor que um clássico para isso.”

Conversas por nova redução salarial

“Gosto de ressaltar que no Fluminense a gente vive algo que fico orgulhoso. Vemos empresas do mundo todo passando por dificuldades. Nos colocamos no lugar de quem está gerindo. Fico orgulhoso da posição do Fluminense, pois todos mantiveram os empregos, o clube deu suporte.

Sabemos que abrindo mão de algo, contribuímos para o clube se manter. Entendemos o momento difícil. O presidente e a direção mantém diálogos. Nada é imposto, tudo é conversado, inclusive nós sugerimos algumas coisas. Isso não afeta em nada, pelo contrário, cria uma unidade e contribui para o crescimento, mesmo sendo algo difícil. Mas no Fluminense a cada momento de dificuldade nós sempre olhamos o lado humano, nos colocamos no lugar do outro com empatia, colocando as pessoas em primeiro lugar. Faz parte do nosso DNA. Tenho certeza que mesmo que passe por alguma dificuldade vamos superar.

Não tem nada definido ainda. Com a pandemia acho que vão ter algumas mudanças. É um cenário indefinido para todos. Não sabemos quando as coisas vão ser definidas. O clube está jogando sem torcida, é um dinheiro a menos que entra. Temos um relacionamento transparente e um excelente líder, o Mário. Ele dá voz a todos, isso nos deixa tranquilos. As coisas vão se resolver, estamos em conversas. Todos estão conscientes e tranquilos.”

Situação física do elenco

“Voltamos há pouco mais de um mês e tivemos nove dias de treinos. Jogamos praticamente quarta e domingo. Três decisões e não dava nem tempo para treinar. Era mais recuperação. Agora tivemos uma semana longa para trabalhar a parte física. Como não tivemos antes, a “pré-temporada” foi feita agora. Vamos nos adaptando, vai ter o amistoso, é importante. Não estaremos no ápice físico, mas melhoramos, vamos seguir nessa linha. Foi pouco tempo de preparo, o Odair teve que treinar muitas coisas em pouco tempo. É importante cada jogo e cada treino para chegar em excelente nível.”

Média de idade elevada do time tricolor

“Acho que isso vai só ajudar a gente. A idade não afeta, ela tem muito a acrescentar. Essa mescla é importante para o equilíbrio.”

Expectativa para a estreia no Brasileirão

“A expectativa para a estreia no Brasileiro é de que vai ser um grande jogo. A gente sabe que o Grêmio é forte e competitivo, mas a gente criou uma boa identidade. Vários clássicos, um atrás do outro. Agora é manter e buscar evoluir cada vez mais.”

Admiração pelo irmão

“Tenho uma grande admiração pelo Alisson, mesmo antes de se tornar o melhor do mundo, conhecemos a grandeza dele. Eu que tenho a oportunidade de conhecê-lo desde que nasceu sei o quanto é equilibrado, concentrado, o espírito vitorioso. Olho para ele e me inspira. Tive a oportunidade de ver um amistoso, Brasil e Haiti no Beira Rio. Pude ver ele, foi um jogo que foi pouco acionado, mas mesmo sem participar ativamente pude ver o nível de concentração e entrega. Vi depois a final da Liga dos Campeões e percebi que ele era o mesmo na final da Champions e no amistoso. É grandioso. Mantém o nível de concentração e entrega. Faz dele o melhor do mundo. Nunca sabemos quando vamos precisar do goleiro.”

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Por Explosão Tricolor

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