Decisão de assinar com o Fluminense, primeiras impressões sobre o clube, saída conturbada do Ceará e muito mais; confira a coletiva de apresentação de Samuel Xavier

Lateral-direito concedeu a sua primeira entrevista como jogador do Fluminense

Recém-contratado pelo Fluminense, o lateral-direito Samuel Xavier, de 30 anos, foi apresentado oficialmente na tarde desta quinta-feira (25), no CT Carlos José Castilho. O defensor concedeu a sua primeira entrevista coletiva pelo Tricolor. Confira a íntegra abaixo:

Decisão de assinar com o Fluminense

“Era uma escolha que eu e minha esposa tivemos que tomar. Surgiu a proposta do Fluminense. Tive uma alegria, e minha esposa, quando chegou essa proposta, falou que seria muito bom para a gente. Sempre que algo chega, eu apresento para ela e a gente conversa. Quando eu conversei com ela, ela ficou muito feliz. E eu também. A história que tem o Fluminense, o peso da camisa, acho que era o momento. Fico feliz por ter dado certo, demoraram um pouquinho as negociações, travaram um pouco, mas quando eu assinei o contato, fiquei muito feliz. Agora espero corresponder dentro de campo.

Uma oportunidade muito grande na minha vida, na minha carreira. Você estar jogando em um clube como é o Fluminense, acredito que muitos jogadores queriam ter essa oportunidade que eu estou tendo. Quero agarrar essa oportunidade, dar alegria ao torcedor, conquistar títulos.”

Saída conturbada do Ceará

“Eu já estava há um tempo no clube, tenho uma história muito bacana, é um clube que eu respeito e gosto muito. Tenho muito respeito pela camisa do Ceará, um clube que me recebeu muito bem. Sou muito grato.

Meu maior medo era que as pessoas não entendessem a minha decisão de não renovar para não estragar a história. Fico feliz também por ter saído bem. Tentaram criar muitas coisas, dizendo que eu estava saindo pelas portas do fundo. Não. Sempre fui bem claro com o presidente e com toda a comissão técnica, diretoria. Saí pela porta da frente.”

Primeiras impressões sobre o clube

“O que me chamou muita atenção é que tantos os atletas, tanto o estafe, as pessoas que trabalham pelo clube, incrível que não tem vaidade. As pessoas te recebem muito bem, olho no olho, todo mundo te cumprimenta, dá boas-vindas… São coisas difíceis de encontrar em outros lugares. O grupo é sensacional, eu fui recebido muito bem mesmo. Parecia que eu já trabalhava aqui há algum tempo. Fiquei muito feliz, me chamou muita atenção.”

Recepção do elenco tricolor 

“O grupo é sensacional, me recebeu muito bem, parecia que eu já estava jogando no Fluminense. Estou muito feliz aqui, os companheiros não têm o que falar, não têm vaidade, o que é muito importante para um grupo. Fred, Nenê… Me receberam muito bem, já brincando. É bom para quem está chegando já se sentir mais à vontade.”

Condicionamento físico

“Ainda estou me condicionando. A partir da semana que vem, espero já estar à disposição. Foi um momento difícil para mim, porque, quando eu testei positivo, eu tive sintomas muito fortes, acabei perdendo muita massa muscular. Enquanto a equipe vinha treinando, eu estava em casa, fiquei muito tempo parado, sem atividade. Perdi muito com isso, mas, agora, vai completar a segunda semana, já podendo treinar essa inteira com bola. A primeira semana foi mais avaliação, teste físico. A partir da semana que vem, acredito que eu já esteja preparado para estar à disposição.”

Recuperação da Covid-19

“Eu vivi isso, não é brincadeira esse vírus. Tiveram dias em casa que eu tive falta de ar muito forte, uma dor no peito muito forte, dor no corpo. Nunca senti algo parecido com o que eu passei. É horrível.”

Possível paralisação do futebol em razão do avanço da pandemia

“Muito difícil esse assunto de paralisação ou não. A gente tem visto muitos lugares fechando comércio, fechando muitas coisas… A gente sabe que tem que tomar muito cuidado.

Temos que tomar muito cuidado, usar máscara, (respeitar o) distanciamento social… Com os devidos cuidados, acredito que a gente consiga vencer esse vírus. A gente tem que respeitar também as normas que passam para gente. Às vezes você vê locais em que as pessoas não usam máscara e estão perto uma da outra. É difícil…

A paralisação envolve muita coisa, muitas famílias que dependem de um salário. A gente não pode colocar o dinheiro na frente da saúde, mas são duas coisas que estão ligadas uma na outra. A gente não pode entrar nessa área da política, pois a gente está aqui para falar do futebol. Mas o que eu tenho a dizer é que a gente tem que tomar todos os cuidados possíveis, porque não é brincadeira esse vírus.”

Briga pela titularidade na lateral-direita 

“Muito feliz em estar iniciando uma nova etapa da minha vida, estar vestindo a camisa do Fluminense. Claro que todo atleta tem o desejo de estar atuando sempre, mas respeito muito meus companheiros. Sei da qualidade e do campeonato que fez o Calegari. Também tem o Igor Julião, são atletas de muita qualidade, que não estão aqui à toa.