Nem a obrigação, Roger Machado?




Roger Machado (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)

Já pode fechar as portas? Pelo menos esse é o meu sentimento desde o apito final da vergonhosa derrota do Fluminense para o Criciúma, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

O primeiro tempo foi um show de apatia, incompetência e, principalmente, grave deficiência técnica, que ficou escancarada através de 42 passes errados.

Na etapa final, o time foi na base do “Bumba meu boi”, ou seja, sem o mínimo de organização. Porém, a porteira ficou aberta. E quando você tem o Egídio, o cara que em todos os jogos não faz cerimônia para “entregar a paçoca”, como um dos guardiões dessa porteira, não há como não passar impune: pênalti, gols dos caras e 2 a 0 no placar.

Confesso que a vontade foi de desligar tudo e mandar o Fluminense lá pra casa… mas a obrigação profissional me impediu. O estrago só não foi maior graças ao pênalti marcado equivocadamente, que o Abel Hernández conseguiu converter.

Com cinco meses à frente do comando técnico do Fluminense, o Roger Machado não conseguiu cumprir com a obrigação mínima, ou seja, montar um time para superar um adversário que está na segunda divisão do Catarinense e na Série C do Brasileiro. Terceira derrota consecutiva, o ataque segue com enorme dificuldade para fazer gols, não há jogadas ensaiadas e até a forte jogada de bola parada sumiu. É realmente para ficar quieto e deixar o cara trabalhar?

Por hoje é só, pois a paciência acabou.

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Forte abraço e ST!

Vinicius Toledo