Derrota para o Atlético-MG, barração de Calegari, futuro no Fluminense e muito mais: leia a entrevista coletiva de Marcão




Marcão (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Marcão concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Atlético-MG

Após a derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Atlético-MG, na tarde deste domingo (28), o técnico Marcão concedeu entrevista coletiva no Mineirão. O treinador falou sobre o revés diante do time mineiro, pênalti inexistente marcado pela arbitragem, barração de Calegari, futuro no clube das Laranjeiras e muito mais. Leia a íntegra abaixo:

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Derrota para o Atlético-MG

“Uma grande partida dos meninos. Infelizmente, o resultado não veio, mas foi um time corajoso, jogamos o tempo inteiro em cima do adversário, optamos pelos dois volantes porque o Atlético-MG joga muito forte ali por dentro. (O jogo) estava controlado com os dois e, mesmo assim, estávamos com saída (de bola). Conseguimos controlar bem as ações. O segundo gol, normal, desviou na barreira, enganou o Marcos (Felipe). A gente teve que ir para frente, e nossa equipe, mais uma vez, foi corajosa, buscou, infelizmente não aconteceu o que a gente queria, que era sair com ponto daqui.”

Pênalti inexistente marcado pela arbitragem

“É lógico que a gente vai falar do árbitro de vídeo, sr. José Cláudio Rocha Filho, que chamou o árbitro para um lance como esse. A gente nunca reclama de arbitragem, mas a gente não pode deixar de comentar, de falar. Quando se tem alguma dúvida, tudo bem, mas não houve dúvida alguma. Não era nem para (o VAR) chamar para um lance desses.

E você está com o estádio cheio, a torcida esperando por esse momento, era lógico que a equipe deles ia voltar para o jogo. Ele deu um cartão amarelo para o David (Braz) no final, que o Arana fez (igual) na primeira bola com o Luiz (Henrique), e ele tratou diferente de novo. Muitas faltinhas que aconteceram… Tem um momento que estoura, chega ao limite. Tiraram a nossa equipe de alguns momentos do jogo.”

Opção por André e Wellington

“A gente estava controlando o jogo, independentemente do jogador da posição. Wellington controlou, mais uma vez, muito bem a linha defensiva, deu segurança para os nossos homens da frente. André estava muito bem naquele setor, muito bem no jogo. O Yago da mesma forma. A gente formou um tripé. Independentemente de nome, de pessoa, aqueles que estão jogando estão produzindo bastante, estão nos ajudando. Nossa equipe está muito equilibrada. E não é pelo fato da gente ter três volantes que a gente deixa de ser ofensivo, deixa de atacar, de buscar as transições.”

Barração de Calegari

“Hoje, a gente voltou com o André. No próximo jogo, pode ser o Nonato, já jogou o Martinelli, pode ser o Calegari. É o momento. Estão faltando poucas partidas, e a gente sente o momento, a semana de cada um. Aquela semana, a gente percebeu que era do Calegari, ele já tinha jogado por dentro, entregou tudo e é mais uma opção. Hoje eu pensei em colocá-lo também, mas foi no momento que o Atlético fez gol e a gente optou por mais um homem de passe, com mais chegada, que foi o Cazares. A gente foi abrindo mão do tripé para tentar buscar o empate.”

Possibilidade de utilizar o lateral-direito Daniel Bolt

“O Dani Bolt é um cara que está treinando bem, a gente faz esse processo de sub-23 para o profissional. Está sempre perto e, se tiver oportunidade, vou usá-lo.”

Permanência de Caio Paulista no time titular

“A gente cobra muito do Caio, vocês (imprensa) cobram muito do Caio porque sabem até onde ele pode ir. Mais uma vez, ele entregou taticamente, mas a gente sabe que um limite… Que ele não está conseguindo produzir o que ele vinha produzindo há um tempo. Taticamente, ele nos ajudou bastante no início. Era um jogo grande, em que com a imposição física dele, ele nos ajuda. Ele entrega taticamente mais do que do que o Arias, por isso a escolha. Mas a gente vai analisando jogo a jogo, se a gente achar o Arias está melhor nessa questão ofensiva e defensiva… A gente procura sempre o equilíbrio. Se a gente sentir que é o momento dele (Arias), a gente vai utilizá-lo também.”

Futuro no Fluminense

“A gente está aqui sempre para ajudar, já deixei claro isso para o presidente, para vocês. É lógico, vou ser mais sincero ainda, porque estou vendo o dia a dia, difícil para caramba esse Campeonato Brasileiro, a situação que a gente assumiu. Depois que a gente terminar e, se Deus quiser, com a missão cumprida, a expectativa é muito boa da gente atingir mais uma vez a Libertadores, depois, a gente senta e conversa. Marcão, hoje, está vivendo o dia a dia e vou ser bem sincero: não consigo pensar no ano que vem.”



Por Explosão Tricolor

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