Esquema com três zagueiros, preferência por posição, clássico contra o Vasco da Gama e muito mais; confira a coletiva de Martinelli




Martinelli (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Volante concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho

Na tarde desta sexta-feira (25), o volante Martinelli concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. Confira abaixo todas as respostas do meio-campista:

Esquema com três zagueiros

“Acho que esse esquema ajuda todo mundo, a gente está se adequando, se sentindo confortável, então acaba dando mais liberdade para a gente ali do meio campo para se soltar mais um pouco no ataque. Fui feliz quando entrei, consegui achar os passes, isso acho que é fruto do trabalho de todo grupo, que vem treinando muito forte. A gente sabe que tem uma equipe muito qualificada hoje, então quem entrar em campo vai corresponder à altura, e quem ganha é o Fluminense. André fez gol, Nonato fez gol, então isso está refletindo bem. Acho que a gente tem, sim, um pouco mais de liberdade e consegue agredir e chegar mais no ataque.”

Experiência de Abel Braga e jogadores veteranos

“Para a gente que é mais novo, isso é muito importante. Quanto ao treinador, o Abel, multicampeão, passa muita confiança, ensina muito. Sobre os jogadores que chegaram, Felipe (Melo) e Willian (Bigode) vêm de duas Libertadores, então isso cria casca para o grupo, para a gente que é mais novo na competição, independentemente da competição. Estamos ganhando muita confiança, eles vêm nos ajudando passando informações, dando dicas. Então temos tudo para fazer um grande ano. Com essa experiência e com essa juventude, tem muitas coisas boas pela frente.”

Duelo contra contra o Vasco da Gama

“Quando se trata de um clássico, é muito importante, independentemente da situação no momento, então a gente está levando esse clássico de amanhã com muita dedicação. Independentemente da equipe que entrar em campo, a gente vai entrar para ganhar, lutar pelos três pontos. É muito importante terminar essa fase da Taça Guanabara em primeiro, porque acaba levando vantagem dos empates depois. A gente vê que os quatro grandes estão ali nas primeiras posições, então acho que quem terminar em primeiro vai conseguir uma bela vantagem. Então vemos isso como muito importante, vamos buscar os três pontos amanhã, que são fundamentais.”

Bom retrospecto do Fluminense em clássicos

“A gente sabe que é muito importante, fez dois clássicos esse ano e saiu com a vitória. Prezamos muito o clássico. A torcida pode ter certeza que não vai faltar empenho, a gente vai entrar com muita dedicação para buscar esses três pontos, seguir líder e buscar essa Taça Guanabara.”

Preferência por posição

“Na base, sempre joguei de camisa 8, entre o primeiro e o homem mais avançado. Então é uma posição que me sinto muito confortável, como um segundo volante, um segundo homem de meio, mas eu me sinto completo para fazer o primeiro, o segundo ou o mais avançado, estou ali para ajudar o Fluminense, o professor. No decorrer do jogo, quando entrei ali contra o Millonarios, eu vi que tinha um espaço, porque eles perderam um homem de meio, então entrei um pouco mais avançado e fui feliz. Essa questão de onde atuar eu deixo para o professor decidir, porque me sinto confortável nas duas. Mas por ter jogado mais tempo de 8, acho que tenho mais facilidade de sair nesse papel.”

Conversa com Abel Braga antes de entrar em campo contra o Millonarios

“O Abel me chamou, disse para eu dar dinâmica no jogo, passes para frente, porque a gente estava com três homens de meio e tinha o Arias ainda. Na hora que entrei, falei com o Paulo (Henrique Ganso) e com André, que falou: ‘Fica você com o Paulo, que eu fico mais recuado, como a gente tem um homem a mais’. Acho que foi fundamental, porque acabou encontrando os espaços. Encaixamos bem e conseguimos ser verticais e agredir o adversário.”

Diálogo em campo entre os volantes

“Depende do jogo, do contexto… Naquele jogo a gente tinha um homem a mais, quando entrei tinha o Paulo (Henrique Ganso), o André e o Arias, que consegue fazer essa função de meio também, mas ele caiu um pouco para a ponta, e eu entrei no meio. A gente viu que eles estavam marcando com dois jogadores e alinhou isso. Acho que deu muito certo. Eu entrei como um meia mais avançado, e com dois meias a gente criou superioridade, achou os espaço, foi quando começou a agredir e definiu a partida. O professor também falou isso antes de entrar, que eles tinham dois homens de meio, então conseguimos a virada sobre o Millonarios, que foi um grande resultado, apesar das adversidades, que é a altitude e um time muito cascudo nessa competição.”

Sentiu os efeitos da altitude?

“É uma questão difícil, porque entrei nos minutos finais, joguei uns 15 ou 20 minutos. No fim do jogo eu estava com dificuldade de respirar, então imagina os companheiros que jogaram mais? Era uma questão que sabia que ia ter que se adequar, mas a gente soube jogar o jogo, nós temos uma equipe muito madura. Os experientes falaram: vamos com calma, dosa porque vai ser f*. A gente conseguiu adequar bem isso.”

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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