O Fluminense é coisa muito séria. Chega!

Mais uma derrota do Fluminense. E a temporada mal começou. Quatro jogos, três derrotas, um empate, seis gols sofridos e apenas dois feitos. Até quando? O pior de tudo é o conformismo que toma conta de alguns torcedores, jogadores e dirigentes. Meus amigos, isso aqui é Fluminense! Se não está dando nada certo, então uma porrada na mesa tem que ser dada. Não há mais espaço para paternalismo e mimos para um elenco cheio de mistérios. Como explicar a manutenção do decadente Gum no time? Será que é o tempo de casa ou pelo fato de fazer parte da famosa panela? E o Marcos Junior ficar no banco para o Felipe Amorim? Não vou nem comentar sobre a situação do Jonathan, pois se tivesse em condições confiáveis, o Wellington Silva já estaria barrado. 

Já falei aqui, mas vou repetir novamente: o Eduardo Baptista não é treinador para o Fluminense. Não vou nem falar do ridículo retrospecto de 5 vitórias, 4 empates e 11 derrotas. A questão é que o time não acerta nem jogada de bola parada. Contra o Volta Redonda, o Fluminense teve 13 escanteios e várias faltas nas proximidades da área adversária, mas não conseguimos levar perigo algum. Será que precisa de tanto ritmo para acertar uma simples jogada de bola parada? Já sei! Temos que ter a bendita paciência… 

Aí você retorna ao ano de 2010 e relembra que o Gum e o Leandro Euzébio fizeram vários gols em lances de bola parada ensaiados durante a campanha da conquista do tricampeonato brasileiro. Puxando ainda mais da memória, voltamos para 2009 e relembramos um Fluminense cheio de garotos, que treinados pelo Cuca, e preparados fisicamente pelo Ronaldo Torres, voavam em campo e brincavam de jogar bola.

O pior de tudo, é sabermos que se o Eduardo Baptista sair, provavelmente não teremos a chegada de nenhum treinador de peso. Mas também fica uma dúvida: caso apareça um cara renomado para comandar o Fluminense, será que ele terá autonomia para peitar a panela?

A coisa tá feia. Crise? Estamos nela desde 2013. Depois daquele rebaixamento, que só não se consumou graças ao Flamengo, que também acabou escapando por causa da Portuguesa, o Fluminense tinha a obrigação moral de devolver a alegria perdida desde o dia 11 de novembro de 2012. Mas não foi o que aconteceu.

Espero que a diretoria repense os seus conceitos. Sei que a situação financeira não é nada boa, mas a partir do momento que você gasta R$ 25 milhões em contratações, e mantém jogadores como o Fred, Cícero e Cavalieri, o comando técnico tem que ser dado a um cara de peso, que seja respeitado pelos jogadores e até execute algumas funções que deveriam ser executadas pelos dirigentes.

Que me desculpe a turma politicamente correta, mas tá na hora da mudança. Não adianta querer tapar o sol com a peneira e dar o discurso de que tem que ter paciência. O Fluminense é coisa muito séria. Chega!

Para quem acha que gosto de criticar por criticar, só lamento. Não tenho a pretensão de peitar leitor nenhum. Só quero que o Fluminense volte a atuar com dignidade, organização e comprometimento, ou seja, que o time honre a nossa camisa. Se fizer só isso, pode ter certeza que serei o primeiro a bater palmas. 

EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:

1 – Ainda sobre o nosso treinador, o cara resolveu dar um show de desequilíbrio ao chutar o balde no segundo tempo. Ele simplesmente desmontou todo o sistema defensivo do Fluminense com substituições pra lá de equivocadas. Só para se ter uma ideia, terminamos o jogo com o Cícero na zaga. 

2 – O Henrique foi péssimo. Mas o cara não é esse pereba que já andam taxando. Com um time ajustado e uma boa sequência, ele dará certo. Sobre a expulsão, na minha visão, foi consequência da opção do treinador que resolveu abrir o time todo. 

3 – Estamos sofrendo nas laterais. E isso preocupa bastante. 

4 – O Gustavo Scarpa não anda jogando rigorosamente nada. Não tem sido omisso, mas anda errando bastante. 

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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