Oportunidade de trabalhar com Fernando Diniz, briga por posição com Samuel Xavier, estilo de jogo e muito mais; confira a coletiva de apresentação de Guga




Guga (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Guga concedeu a sua primeira entrevista coletiva no Fluminense

Na tarde desta quarta-feira (11), no CT Carlos José Castilho, o lateral-direito Guga foi apresentado oficialmente pelo Fluminense. Em sua primeira entrevista coletiva no Tricolor, o defensor falou sobre a oportunidade de trabalhar com o técnico Fernando Diniz, briga por posição com Samuel Xavier, condicionamento físico, estilo de jogo e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Oportunidade de trabalhar com Fernando Diniz

“Venho para o Fluminense com o intuito de aprender com o Diniz. Para mim está entre o Top 3 do Brasil e do mundo. Faz com que qualquer jogador evolua. Vim com esse intuito de continuar evoluindo. Estou só começando minha carreira. (…) O Diniz para mim foi um peso para vir para o Fluminense. Sempre sonhei em trabalhar com ele por tudo que ele já fez. As pessoas que trabalharam com ele sempre falam que aprendem e evoluem muito com ele. Quando teve a oportunidade, não pensei duas vezes. Venho para cá buscar evolução, tentar entender melhor o jogo.”

Briga por posição com Samuel Xavier

“Acredito que, como foi no Atlético-MG, será aqui. Fluminense vai disputar todos os campeonatos e brigar por todos. É natural que tenha rodagem. O Diniz vai precisar de todo mundo. Independente de quem jogue, vai dar o melhor. Quando eu tiver oportunidade, vou brigar para conquistar meu espaço. Eu e Samuel temos semelhanças, ele também se destacou na parte ofensiva. É um excelente jogador, mais experiente. Espero aprender com ele. A disputa vai ser saudável. Quando um está bem, vai puxando o outro e subindo o nível do grupo.”

Estilo de jogo

“É um estilo de jogo que eu acho que combino muito. Desde o Avaí, eu me destaquei na parte ofensiva. Cheguei ao Galo evoluindo muito na parte defensiva, na passagem do Sampaoli eu dei um salto muito grande. Acredito que hoje eu consigo equilibrar mais, nem tanto pra frente e nem tanto para trás. Acredito que meu estilo de jogo vai encaixar bem com o Diniz, ele pede muita movimentação, dando muita opção. Venho me enturmando, pegando jeito de jogo, aprendendo mais. Início vai ser um pouco mais de aprendizado, mas com o tempo vou dar o meu melhor e ajudar o Fluminense.”

Cobrança por comemoração do Flamengo

“No meu entender, isso já passou. É coisa de muito tempo. Já conquistei coisas grandes dentro do Atlético e acredito que venho para cá com tudo que fiz dentro de campo no clube anterior. Conquistar a torcida, quem chega tem que conquistar. Tem que mostrar porque veio. Claro que a gente vem com uma responsabilidade grande, carregando os títulos que a gente conquistou, e vem com o peso de ganhar coisas aqui também. Acredito que sou um jogador de alta qualidade, tenho tudo para mostrar porque eu vim. Venho com o pensamento de fazer minha história aqui. Independente do que aconteceu, o que importa é dentro de campo. Vou dar o meu melhor para fazer uma linda história no Fluminense.”

Oportunidade de sequência

“Tenho cinco anos de profissional, saí da série B para um clube grande em que conquistei Brasileiro, Copa do Brasil, Supercopa e o bi Mineiro. Se colocar no papel todos esses anos, se não fiz o mesmo número de jogos, fiz perto do Mariano, que era considerado titular. Em 2021, joguei até mais do que ele. Ano passado, se eu não fiz o mesmo número, foi um a menos ou um a mais. Acredito que estou no caminho certo, tenho muito a conquistar e crescer.”

Conversa com Fernando Diniz

“A gente ainda não teve esse conversa em particular, mas ele sempre fala durante os treinos. Gosta que movimente o tempo todo. Não tem posição fixa com ele. Aonde a bola estiver, temos que dar opção. Acredito que em uma semana eu já melhorei muito, em termos de movimentação, de buscar os espaços. É um treinador que dá liberdade, independente de ser lateral ou zagueiro. Às vezes acaba se perdendo, mas tenho certeza que com o tempo a gente vai se entendendo dentro do Dinizismo (risos).”

Condicionamento físico

“Não sei em que pé está (a regularização), mas acredito que vai se resolver. Estou muito ansioso para estrear. Em termos físicos eu estou preparado. Fizemos uma semana muito boa. Todo mundo sentiu um pouco mais, mas essa semana já está evoluído. Primeiro jogo, independente de estar pior ou melhor fisicamente, acho que todos vão sentir.”

Comemoração do “ai, credo”

“Difícil falar em comemoração, ainda nem estreamos. Tem que trabalhar muito duro para junto, passo a passo, chegar a uma grande conquista. Depois de um trabalho muito duro, quando se tem uma grande conquista, é natural que tenha comemoração. Acredito que eu aproveitei sim da melhor maneira. Espero que esse ano isso se repita e eu possa aproveitar aqui também.”

Foto com a camisa do sub-7 do Fluminense 

“Não comecei (a carreira) no Fluminense, mas joguei futsal na época no sub-7. Acabei saindo por conta que ficava muito longe para o meu pai me levar até Laranjeiras. Depois tive uma passagem muito curta no campo, mas minha vida continuou. A camisa era muito disputada, a 11 do Romário, e acabei ficando com ela, guardando. Tinha até presenteado meu avô, que é tricolor doente e sempre me pedia essa camisa. Quando fui para o Avaí, deixei guardada com ele. E agora que voltei perguntei se estava lá ainda, e estava da mesma forma que tinha entregue.

Muitos duvidaram que a camisa cabe em mim até hoje, mas na época a gente usava camisa dos profissionais, ficava muito grande. Tentei até achar alguma foto com o uniforme na quadra e não encontrei, mas tenho amigos dessa época que têm fotos. Para quem ainda duvida, a camisa realmente era gigante, batia quase no meu tornozelo (risos). Guardei com muito carinho porque é história. A gente acaba criando um carinho por todo clube que passa. Agora estou voltando à casa.”



Por Explosão Tricolor

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