Nilton Petrone explica trabalho da fisioterapia na pré-temporada do Fluminense e afirma: “Patamar foi para mais alto”




Nilton Petrone



De volta aos trabalhos visando a estreia no Campeonato Carioca no dia 2 de janeiro, os jogadores do Fluminense vêm treinando em ritmo intenso, conforme os próprios atletas vêm revelando nas últimas entrevistas. Coordenador da parte de fisioterapia do clube, Nilton Petrone, o Filé, explicou como tem sido os trabalhos na pré-temporada para a recuperação dos atletas e a prevenção de lesões.

– Nessa fase bem inicial, nós temos dois caminhos. Um deles é esse mais preventivo, em que observamos, principalmente, o posicionamento da pelve, do quadril. Fazendo os ajustes, diminuímos as tensões musculares, e o atleta se sente mais livre para desenvolver seu trabalho na melhor condição, sem que o músculo esteja encurtado nem tensionado.

– O segundo aspecto que utilizamos muito aqui, baseado no trabalho que realizamos há quase três anos, é o MAC (método de aceleração cicatricial). Neste ano, nós já estamos trabalhando os atletas infundindo-os à luz, ou seja, eles recebem as luzes de laser com a finalidade de melhorar sua dinâmica muscular no campo, aliviando as dores, diminuindo as condições, por exemplo, que a fisiologia capta como os marcadores bioquímicos tanto de dano muscular quanto inflamatório – explicou Filé.

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De acordo com o coordenador fisioterapia do clube, a resposta dada pelos atletas com as cargas altas de treino estão sendo bem positivas, com um processo de recuperação rápido, o que faz o profissional acreditar que o time inicie muito bem a temporada.

“O Fluminense, hoje, trabalha na ponta, e na ponta mesmo, do que a fisioterapia se propõe dentro do esporte. Ficamos muito felizes de estar ajudando o Fluminense e temos certeza de que esse vai ser um ano muito, muito bom. Um grupo muito diferente, ou seja, nosso patamar foi para mais alto. Acho que esse ano vai ser tudo de bom para o Fluminense, Filé”.

A pré-temporada do Fluminense tem sido marcada por atividades em ritmo intenso. Isso gera, naturalmente, uma atenção maior do departamento de fisioterapia. Mas, na avaliação de Filé, o trabalho desenvolvido no dia a dia, não somente nesta época do ano, dão tranquilidade ao técnico Fernando Diniz para utilizar os jogadores da maneira que melhor entender.

– Se formos usar como reflexo os últimos anos, mas usando o ano passado, que foi muito bom para o Fluminense, tivemos 70% daquele grupo que o Diniz considerava o principal atuando em praticamente 70%, 80% dos jogos, em todos os jogos. Isso deu a ele uma posição confortável para que mantivesse a base desse grupo que é aquele que vem treinando e começa a dar essa liga, porque participam constantemente juntos da competição.

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– Eu considero esses últimos três anos e meio de Fluminense muito interessantes no aspecto de que realmente estamos conseguindo introduzir um trabalho bem inovador na fisioterapia brasileira e mundial. Provavelmente, nós já estamos sendo copiados. O pessoal do México, de fora… Portugal está copiando. Ficamos muito felizes de estar ajudando o Fluminense e temos certeza de que esse vai ser um ano muito, muito bom. Um grupo muito diferente, ou seja, nosso patamar foi para mais alto. Acho que esse ano vai ser tudo de bom para o Fluminense – concluiu.



Por Explosão Tricolor / Fonte: ge

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