Situação do Fluminense na final do Carioca, impacto da derrota para o Flamengo, reestreia adiada de Marcelo e muito mais: leia a entrevista coletiva de Eduardo Barros






Eduardo Barros concedeu entrevista coletiva no Maracanã

Com a expulsão de Fernando Diniz no segundo tempo do Fla-Flu, o auxiliar técnico Eduardo Barros concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense por 2 a 0 para o Flamengo, na noite deste sábado, no Maracanã, pelo jogo de ida da final do Campeonato Carioca. Confira abaixo todas as respostas:

Situação do Fluminense na final do Carioca 

“O clima foi um misto de indignação e revolta pela forma como se desenhou a última parte do jogo, especialmente após o lance em que deveria ter sido expulso o Léo Pereira e o lance da expulsão do Samuel Xavier, mas também um sentimento de que nós temos que ter tranquilidade, porque é um placar reversível. É uma desvantagem de dois gols, mas essa equipe já mostrou algumas vezes o poder ofensivo que tem, então a final está aberta.”

Impacto da derrota para o Flamengo

“Não pesa nada em relação ao emocional para a estreia na Libertadores. É uma equipe madura, experiente, com um treinador muito experiente também.”

Reestreia adiada de Marcelo

“Em relação ao Marcelo, uma vez que estava relacionado ele tinha possibilidade de entrar no jogo, mas infelizmente tivemos que fazer substituições que não estavam nos planos, não estavam desenhadas para o jogo, e tiveram que acontecer em virtude da expulsão. (…) Ele tem condições de entrar. Poderia ter sido hoje, pode ser na Libertadores ou no segundo jogo da final.”

Arbitragem 

“A análise, de maneira geral, foi um primeiro tempo bastante equilibrado, o time até volta bem, com boa iniciativa no segundo tempo. Mas numa bola longa, um erro de marcação nosso, o jogo se desenha favoravelmente ao Flamengo após a saída à frente deles no placar e, como vocês bem observaram, o erro gravíssimo de arbitragem. Quando o Nino faz o passe, o Arias ganha o duelo com o Léo Pereira e se coloca em condição de enfrentamento com o Santos. No instante que o Léo Pereira comete a falta no Arias há alguns motivos para um lance de expulsão, seja por ser uma falta violenta por trás, seja por ser o último homem. Isso é o “be-a-bá” da aplicação da regra do futebol.

E o lance do Samuel Xavier é extremamente discutível, tamanha a nossa indignação. Já recebemos várias mensagens que não teve deslealdade do Samuel e em nenhum momento ele percebe a chegada do Ayrton Lucas. Não é um pisão para expulsão, no máximo para cartão amarelo.”

André na zaga

“Acha que o segundo gol do Flamengo foi decorrência da entrada do André na posição de zagueiro? Essa é uma mudança que a gente tem que estar habituado, a gente que acompanha o Fluminense nos últimos 20 jogos já deve ter visto mudanças dessa natureza. Ao mesmo tempo em que enfrentamos uma equipe mais forte ofensivamente, talvez quando a gente ataca o Volta Redonda com o Braz a gente poderia ter o mesmo efeito que teríamos com o André na posição. Naquele jogo o Braz daria conta de fazer a função que o André faz quando joga ali. Hoje o jogo se desenhou de uma forma que tínhamos que tentar retomar o ponto do jogo, que muda efetivamente após o erro de arbitragem e não após o segundo gol do Flamengo.”

Falha na marcação de Ayrton Lucas?

“Se houve gol do adversário, a chance de ter ocorrido uma falha da nossa equipe é concreta, como aconteceu. Mas é uma falha de natureza coletiva muito mais do que individual. A gente sabe que é um jogador de bastante qualidade, que precisávamos neutralizar as investidas e ajustar o preenchimento de área. No segundo gol, mais do que neutralizar o cruzamento, nós teríamos que preencher a área. No todo do jogo, nós conseguimos marcar bastante uma das principais armas do Flamengo, que são justamente os cruzamentos.”



Por Explosão Tricolor

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