Em texto, Fluminense rebate nota oficial do Vasco sobre o Maracanã




Foto: Leonardo Brasil / Fluminense F.C.



O Fluminense proporcionou mais um capítulo na briga com o Vasco pelo uso do Maracanã. Depois de o rival se manifestar oficialmente tratando a decisão judicial de derrubar a liminar como “inédita e absurda”, o Tricolor divulgou um texto repudiando a postura vascaína.

– O Fluminense FC repudia a ação despropositada e lesiva da agremiação cruzmaltina de tentar, pela via judicial, mandar um jogo no Maracanã, mesmo diante da inviabilidade de se organizar o estádio, com segurança e cuidados necessários, em um intervalo de menos de 12 horas, na madrugada, entre o fechamento e abertura dos portões das partidas das duas equipes – escreveu o clube

A questão da segurança é tratada pelo clube tricolor como ponto primordial, na interpretação dele, para a negativa da Justiça em relação a utilização do estádio, apesar de o desembargador André Luiz Cidra, ter apontado que “a preservação do campo de futebol onde as partidas são realizadas constitui atividade imprescindível” como motivo para a veto.

Na nota oficial, o Fluminense ressalta que “há outros estádios no Estado – e mesmo no Município – do Rio de Janeiro em melhores condições de sediar a partida de domingo, seja sob o aspecto técnico ou de segurança”.

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O texto afirma que o uso “intensivo” do Maracanã causaria “Impactos negativos evidentes” para Flamengo e Fluminense, que detém a permissão de uso da arena pública. No início de agosto, a Conmebol abriu procedimento disciplinar contra o Rubro-Negro por conta do estado do gramado no local.

O Tricolor encerra o texto afirmando que o Vasco “foi incapaz de produzir um único documento técnico capaz de demonstrar que a pretendida realização da partida no Maracanã não causa danos ao gramado”.

O Fluminense ainda acusa o rival de usar “retórica inflamada adotada em seus posicionamentos oficiais e manifestações em âmbito judicial” e de “reiteradas tentativas de constranger os órgãos e instituições que, por dever funcional, se manifestaram sobre a controvérsia, incluindo o Governo do Estado, o Ministério Público e até mesmo o Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro”.