Se não correr risco, não é o Fluminense do Diniz




FOTO DE LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC



(por Vinicius Toledo)

Baita vitória do Fluminense sobre o Al-Ahly! É para comemorar muito, curtir de verdade mesmo, escancarar a nossa felicidade para o mundo inteiro ver.

O Al-Ahly foi melhor no primeiro tempo? Sim. Fábio fez defesas difíceis, porém, o Jhon Arias estourou a trave egípcia duas vezes. Na etapa final, a rapaziada do Diniz se acertou de vez, meteu dois gols e colocou os egípcios na roda com direito a olé! Pois é, olé numa semifinal de Mundial de Clubes contra o campeão egípcio, que é considerado o Real Madrid da África. Isso não é pouca coisa.

O Fluminense correu riscos? Sim, mas quando não corre? Coragem é uma marca enraizada nesse time do Diniz. É bem verdade que o time passa uns apertos com uma ou outra saída de bola errada e quando é contra-atacado, mas faz parte do risco assumido. O Fluminense chegou até aqui jogando dessa forma, portanto, qualquer mudança agora seria um tiro no pé.

O placar final foi 2 a 0, mas poderia ter sido 3 ou 4 a 0, como também poderia ter terminado até mesmo com uma vitória do Al-Ahly. Pois é, foi um jogão decidido nos detalhes. Como futebol é bola na rede, venceu o Fluminense. Graças a Deus!

Agora é aguardar o Manchester City ou Urawa Reds na final, mas sempre lembrando o seguinte: “Se não correr risco, não é o Fluminense do Diniz”.

Seremos!

Curtinhas:

– Martinelli jogou uma barbaridade. Na minha opinião, ele foi o melhor em campo.

– A frieza do Fábio é algo absurdo. O paredão é sinistro!

– E o carrinho providencial do Felipe Melo no primeiro tempo? Ruf, ruf, ruf!

– Marcelo não esteve bem, mas craque sempre tira algo da cartola!

– O Arias é um jogador completo, um dos maiores que eu vi com a camisa do Fluminense.

– JK incendiou o jogo e fechou a conta no King Abbdullah.

– Ganso teve uma excelente atuação.

– Laranjeiras bombou bonito!

Forte abraço e ST!