Liberado para voltar a defender o Fluminense, Manoel relembra drama e conta como está sua condição física






Zagueiro estava afastado por doping acidental envolvendo o uso da substância ostarina

A espera acabou! Após oito meses afastado dos gramados por ter sido flagrado no exame antidoping por uso acidental da substância ostarina, o zagueiro Manoel está liberado para voltar a defender o Fluminense. Em entrevista ao site GE, o defensor relembrou os momentos difíceis que viveu. Ele ainda falou sobre a sua atual condição física.

– É difícil falar. Comecei a ficar mal. Não sabia o que tinha acontecido. Tenho uma carreira limpa, 15 anos de inocência. Fiquei com tanta vergonha que não consegui falar com a minha mãe. Liguei para ela e disse. No começo foi muito difícil, foi um baque muito grande para mim e para a minha família. Pergunto o que aconteceu, o que eu fiz? O que eu tomei? Não sabia. Ficou aquela ansiedade muito grande. Fiquei duas semanas sem conseguir falar com a minha mãe. Por vergonha. Fiquei muito mal. Comecei a correr atrás do que aconteceu. Tinha acabado de fazer uma cirurgia no joelho. Consegui comprovar a minha inocência. Mas foi muito doloroso. Muito difícil. Agora estamos aqui muito felizes. Vim logo no primeiro dia que pude voltar ao clube e me senti muito feliz.
– Estou muito feliz por estar de volta. Me dedicando, treinando. Não fiquei parado, fiquei treinando. Me sinto bem. Esse ano vai ser muito mais difícil que ano passado porque todo mundo vai vir para cima da gente. Mas nós temos um grande elenco, chegaram jogadores de qualidade para deixar o elenco ainda mais forte. Estou me preparando. O Felipe Melo fez um ano brilhante, Thiago Santos tá jogando bem demais, tem o Antônio Carlos que chegou… Estou feliz por estar de volta e vou respeitar todo mundo. Mas vou buscar o meu espaço para jogar.

Manoel viajou com a delegação do Fluminense para Quito, no Equador, onde será disputada a partida de ida contra a LDU, pelo jogo de ida da Recopa Sul-Americana. O defensor projetou o duelo na altitude.

– Joguei três vezes na altitude. Duas pelo Athletico-PR, uma pelo Fluminense. Eu procuro aquecer muito. Tentar cansar já no aquecimento. Mas lá é diferente. A bola fica mais rápida, a reação é diferente. Eu tento cansar mais rápido no aquecimento para cansar menos na hora do jogo e ir me controlando – concluiu.

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Por Explosão Tricolor

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