Erros do Fluminense contra o Alianza Lima, recuperação de John Kennedy, momento de Marcelo e muito mais; confira a coletiva de Fernando Diniz




Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.



Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã após a vitória do Fluminense sobre o Alianza Lima

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 3 a 2 sobre o Alianza Lima, na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Confira abaixo todas as respostas do treinador:

Erros do Fluminense contra o Alianza Lima

“A gente treinou muito bola parada ontem. O time deles tem 5 jogadores com mais de 1,80m. A gente sabia que era uma possibilidade fez de tudo para evitar escanteio e bolas próximas da área. E acabamos tomando gol numa jogada mapeada. No segundo tempo, essa aceleração do ritmo facilitou para a gente conseguir os gols. Depois, a gente fez o gol, virou o jogo e continuou acelerando de uma forma sem necessidade. Fomos meio que na emoção para fazer o terceiro, quarto, e não precisava ser desse jeito. Depois que fizemos o segundo gol, acabamos nos apressando e tomando o gol de empate.

Não acho que temos um padrão de sofrer gols logo em seguida. Hoje aconteceu. Hoje fizemos o segundo gol e aceleramos a marcação de forma desnecessária. Saímos para frente de forma desesperada em busca do terceiro gol, parecia que sem o gol a gente não ia se classificar. É algo que o time está consciente e vamos melhorar.”

Recuperação der John Kennedy

“O John Kennedy é um trabalho sem trégua, e sem fim, para que ele consiga amadurecer a ponto de dar conta do imenso talento que ele tem. Não é fácil ser jogador de futebol sempre falando isso. Principalmente pessoas como o John Kennedy, que têm a história de vida que esses caras têm. E a gente está aqui para ajudar, obviamente, porque a gente tem limitação. A vontade de ajudar pode até ser ilimitada, mas, assim, a nossa capacidade não chega ao infinito.

Mas é muita vontade de ajudar o John. E eu acho também que ele está entendendo que ele pode, por meio do futebol, mudar a condição social dele, não só enquanto ele está jogando, mudar uma condição social para a vida dele, para os filhos dele. E é isso que eu espero do John Kennedy, do trabalho que a gente faz junto aqui no Fluminense. Isso acontecendo vai ser um prêmio gigantesco para a minha vida.”

Expectativa pela chegada de Thiago Silva

“A gente via que ele tinha muito potencial desde muito garoto. Embora ele seja carioca, ele e o Naldo, que são os dois zagueiros que se firmaram aquele ano no juventude, acabaram se projetando internacionalmente. O Naldo construiu uma carreira importante na Alemanha. E o Thiago se transformou de um dos maiores zagueiros de todos os tempos, na minha opinião, marcou uma época, uma geração. Pra mim foi o grande zagueiro da Copa do Mundo a última, já com quase 40 anos perfeita. E eu sou um admirador do Thiago desde sempre. Então vai ser um enorme prazer poder contar com um jogador desse tamanho aqui com a gente e jogando no nível que ele joga até hoje.”

Bom momento de Marcelo

“Marcelo está um ano mais velho na idade cronológica, mas na prática parece que ele renovou uns três anos, ele está muito bem e não é só nos jogos, ele tá muito bem nos treinamentos. Ele termina a sessão de treino, continua ainda às vezes no campo brincando com os garotos e é um apaixonado, não sei se ele é um apaixonado pelo futebol, se ele é um apaixonado pela bola. Isso contagia os outros e ele tá acrescentando muita coisa no nosso time e não é uma surpresa pra mim fazer partidas como a de hoje, os gols que ele tá fazendo, ele tem feito coisas assim nos treinamentos e é muito bom ver um cara dessa qualidade ganhando alegria para jogar. Ter ele aqui é muito gratificante não só para o Fluminense mas para o futebol brasileiro porque é um cara extraclasse.”

Mudança de postura no segundo tempo

“Na realidade, a gente deu pra identificar um padrão de marcação, onde podíamos explorar e como. Uma das coisas era mesmo acelerar, colocamos Marquinho bem aberto e Keno do outro lado. O fator decisivo para as coisas acontecerem (no 2T) foi a velocidade na troca de passes. Eles tinham feito um gol de bola parada, que treinamos muito ontem. O time deles tem cinco jogadores com mais de 1,80m, então sabíamos que era uma possibilidade. Fizemos tudo para evitar escanteios, e acabamos tomando gol em jogada que tínhamos mapeado. No segundo tempo, essa aceleração do ritmo facilitou para a gente conseguir os gols. Depois, a gente fez o gol, virou o jogo e continuou acelerando de uma forma sem necessidade. Fomos meio que na emoção para fazer o terceiro, quarto, e não precisava ser desse jeito. Depois que fizemos o segundo gol, acabamos nos apressando e tomando o gol de empate.”

Ausência de Ganso influenciou em desempenho ruim no primeiro tempo?

“É difícil falar especificamente da partida de hoje, da entrada do Ganso, se faltou isso no primeiro tempo. Acho que muda muita coisa no jogo, eu não falaria que foi a falta do Ganso que travou um pouco no primeiro tempo. Obviamente o Ganso é um jogador muito diferente, e no sistema que eu adoto para jogar, ele se encaixa quase que à perfeição. Ele tem um jeito de jogar muito diferente e o jeito que eu proponho também é diferente e tem um casamento importante aí. O Ganso é um jogador raro não só no futebol brasileiro, raro no mundo, ele é um cara que tem genialidade, que consegue fazer coisas impressionantes com um toque, dois toques e até sem tocar na bola. Então quando ele está jogando facilita as coisas, ele é o cara que o jogo fica claro quando a bola chega nele em muitas situações, então poder contar com ele é um grande presente que a gente tem aqui no Fluminense.”

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Por Explosão Tricolor

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