A história se repete

A história se repete (por Lindinor Larangeira)

O Fluminense fez um bom jogo. Principalmente no segundo tempo, quando dominou inteiramente o Grêmio e poderia ter definido a partida, não fossem as oportunidades desperdiçadas e as boas defesas do goleiro Marchesin.

Mas um pênalti, pra lá de discutível, no final do jogo. Substituições equivocadas do treinador. Outro recuo injustificável do time. Tudo isso fez a história se repetir. Não como farsa, mas como tragédia. Tragédia que nos custou dois pontos preciosos.

Estranhas coincidências também se repetem. Quando o Fluminense briga na parte debaixo da tabela contra dois clubes paulistas, Corinthians e Red Bull Bragantino, porque a CBF escala, recorrentemente, tantos juízes de São Paulo?

Será que teremos Claus, Luiz Flávio e outro árbitro paulista apitando nossos jogos contra Fortaleza, Criciúma e Cuiabá, no Maracanã? Ou será que terão a cara de pau de ressuscitar o Daronco?

Será que a diretoria tricolor vai permitir que um despautério desses aconteça? Isso pode custar muito caro. É preciso ter coragem para não deixar que essa história se repita.

Fica a dica, Mário.

E para não dizer que não falei de treta, o que foi aquele entrevero entre Mano Menezes e Marcelo? Uma trouxa enorme de roupa suja tem que ser lavada no vestiário.

O alento é que se o time repetir o volume de jogo do segundo tempo tem totais possibilidade de vencer as três partidas decisivas no Maracanã. De preferência com arbitragem que respeite as regras e, que não venha da terra dos bandeirantes.

Ah, e que o time tenha mais competência para colocar a bola na rede. Ou na casinha, como prefere o nosso treinador.

PS1: Será que o árbitro marcaria esse pênalti a favor do Fluminense?

PS2: O soprador de apito mutilou o Fluminense, dando o terceiro cartão para os melhores jogadores do time.

PS3: Faltam oito pontos de 18 em disputa. Que Mano e os árbitros não errem mais.

PS4: Vá em paz, gênio tricolor, Arthur Moreira Lima.

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