O que restou ao Fluminense?

O que restou (por Vinicius Toledo)

Mais uma vez, o Fluminense decepcionou feio a sua torcida, muito feio mesmo. Diante de cerca de 42 mil presentes no Maracanã, o time não conseguiu vencer o Criciúma. Sem vitória, mas com o risco ainda maior de queda para a Série B.

Com quinze minutos de bola rolando, percebi logo que o time estava desconectado e sem tesão. O mínimo que se esperava era de que cada jogador entrasse em campo disposto a comer grama e lutar até o fim, mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. É o que sempre falo: o jogador pode até não ser tão bom tecnicamente, mas correr e lutar bravamente são obrigações. O pior de tudo é que o Fábio e a trave salvaram de um vexame ainda maior. Apesar dessa postura de “M”, a torcida apoiou o tempo todo, ou seja, fez a sua parte.

Ainda dá para correr atrás? Sim, mas, moralmente, esse time está rebaixado. Eu só queria entender o motivo desse total descompromisso com a instituição Fluminense Football Club e o seu maior patrimônio: a torcida tricolor.

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O que mais chama atenção é a falta de liderança do presidente Mário Bittencourt. Sim, o mandatário tem que ser muito cobrado. Não tenho problema algum em afirmar que ele é o maior culpado. Ele sempre bate no peito para falar para o mundo inteiro ouvir que é torcedor de arquibancada e ama o Fluminense. Que amor é esse, presidente? O time foi prejudicado por conta de “erros” de arbitragem em diversos jogos do Brasileirão, mas o senhor jamais deu uma “porrada na mesa” para defender o Fluminense.

Agora, a situação está crítica. Eu não vou pedir para que o presidente “dê um choque” nesse elenco, pois ele é tiete de jogador. O que restou? Rezar, secar os concorrentes e apelar para que os jogadores tenham o compromisso de lutar até o fim.

Para terminar, é sempre bom lembrar o peso gigantesco das treze primeiras rodadas ou alguém esqueceu que o Fluminense marcou 6 pontos de 39 disputados? Foram onze jogos sob o comando do Fernando Diniz e dois sob o comando do Marcão.

Forte abraço e ST