Não tem para onde correr




Foto: Marina Garcia / Fluminense FC

Não tem para onde correr (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! Dia de Fluminense, dia de duelo entre os dois últimos campeões da Conmebol Libertadores. Na última atividade realizada antes do clássico contra o Botafogo, Mano Menezes testou uma formação com três volantes no meio de campo: Facundo Bernal, Hércules e Martinelli. Os três chegam bem lá na frente, inclusive, para finalizar. Acredito que o uruguaio segurará um pouco mais à frente da zaga, porém, não me surpreenderá se ocorrer um rodízio entre eles durante o jogo até mesmo para confundir a marcação adversária. Com a divulgação da notícia, a torcida desceu a marreta no técnico, porém, acho válido debater sobre o tema. Então, vamos lá…

Primeiramente, Ganso está fora. Pelo visto, o maestro vai demorar um pouco para voltar, talvez uns dois meses. Renato Augusto lesionou o ombro e terá que operá-lo. Mais um no departamento médico por um bom tempo. Já o Lima não estará em campo por conta de um desgaste físico.

O Isaque e o Riquelme poderiam ser opções para a função do Ganso, porém, ainda precisam “ganhar mais carcaça”. A dupla é muito talentosa, mas é necessário ter todo um cuidado especial para não queimá-los precocemente. Na minha visão, são duas boas opções para entrar no segundo tempo.

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Diante dos cenários descritos nos dois parágrafos acima e baseado no atual elenco, o que resta ao técnico Mano Menezes? Jhon Arias seria uma opção, porém, ele ainda não atuou na temporada por conta de um desgaste físico, inclusive, o colombiano chegou a ficar sem treinar durante uma semana. Sendo assim, não tem para onde correr, ou seja, a formação com três volantes foi o que restou. Existe também a opção de colocar um garoto na fogueira.

Não à toa, publiquei um texto aqui na coluna, na última terça-feira, justamente sobre a necessidade de o Fluminense contratar um meia de criação. Ainda mencionei que esse meia não será encontrado no futebol brasileiro, e que o scout do clube deve ter uma lista com opções nos países vizinhos, em especial, na Argentina e Colômbia. Como a diretoria chegou a oferecer 8 milhões de euros parcelados ao Palmeiras pelos direitos do atacante Rony e um salário milionário, acredito que, por valores menores, a diretoria conseguiria trazer um camisa dez de algum país vizinho.

Agora, se o Mano Menezes não está pedindo a contratação de um meia de criação e está aproveitando a ausência do Ganso para efetivar uma formação com três volantes, aí, meus amigos e minhas amigas, seja o que Deus quiser…

Forte abraços e ST