Gigantes do gigante do Fluminense Football Club (por Vinicius Toledo)

Os gigantes do gigante Fluminense Football Club colocaram a Inter de Milão no bolso 

O monstro Fábio

O que falar do monstruoso Fábio? Pergunta para o Lautaro Martínez, que até tentou, mas não conseguiu. Atuação tão perfeita de um dos monstros sagrados do Fluminense, que os deuses do futebol impediram que a bola não batesse nas costas dele após explodir no lado interno da trave esquerda ou será que foi o nosso amigo Gravatinha, que empurrou o Sobrenatural de Almeida para impedir o gol?

Gigantes da defesa

E o trio de zaga? Preciso mesmo falar do velho monstro de guerra? Isso eu deixo para os europeus, que não se cansam de falar que o Thiago Silva é um dos melhores da história do futebol mundial. Sendo assim, Freytes lutou bravamente, um grande guerreiro. Ignácio? Esse aí foi um absurdo. O cara se jogou de corpo e alma, outro monstro. Nas alas, Samuel Xavier e Renê não arregaram, muito pelo contrário, se agigantaram sem medo de ser feliz.

Bernal e Nilton Petrone

No meio de campo, um trio que jogou muito. O que foi a atuação do Facundo Bernal? O uruguaio marcou muito e não errou nenhum passe. Parecia um veterano. Eu até iria dizer que é um milagre ele estar jogando o Mundial por conta da lesão, mas lembrei que o Fluminense tem um craque no comando da fisioterapia: Nilton Petrone, o Filé, o cara que “ressuscitou” o Ronaldo para ganhar a Copa do Mundo de 2002.

Fila para pedir desculpas

Ainda sobre o meio de campo, vou fazer só uma pergunta: “Já entrou na fila para pedir desculpas ao Martinelli?” Mais um gigante formado em Xerém e com uma imensa história. Baita atuação com direito a “pé de ferro” na dividida que originou o primeiro gol do Fluminense. Nonato completou muito bem o setor. É outro que parece que nasceu para jogar no Tricolor.

Canarias

Sobre o ataque, a dupla “Canarias” é brincadeira. Um nasceu para o outro. O adversário pode até tentar atrapalhar no meio do caminho, mas o destino é sempre cruel: bola na rede adversária. Jhon Arias cruzou, a bola desviou no adversário e caiu certinha para o Germán Cano cabecear entre as pernas do goleiro. O colombiano mais uma vez gastou a redonda. Já o argentino, além do gol, lutou uma barbaridade. E teve uma meia dúzia de tricolores que decretaram que com o ídolo em campo, o Fluminense não arrumaria nada. O que o profeta Nelson Rodrigues diria sobre o pensamento desses caras?

Pá de cal

Martinelli saiu lesionado, a preocupação bateu forte. Hércules entrou, não pipocou e ainda meteu a pá de cal na Inter de Milão.

O Rei do Rio está de volta

Está faltando alguém. Esse teria que ser por último mesmo. O que falar do Renato Gaúcho? Gigante. Contra a Inter de Milão, ele deu mais um nó tático em europeu no Mundial. Tirou onda. Para completar, já que não dava para entrar em campo, ele deu um jeito de irritar o adversário ainda na primeira etapa e, consequentemente, causar uma confusão. Eu ri pra caramba na hora, pois parecia que tinha entrado no túnel do tempo. Esse é o velho Renato Gaúcho que a gente conhece. Não gostou? Atura ou surta, pois o Rei do Rio voltou!

Que venha o Al-Hilal, pois os gigantes do gigante do Fluminense Football Club estão mais vivos do que nunca!

Forte abraço e ST

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