Jornalista fala sobre a metamorfose tricolor e a velha tradição do Fluminense dos timinhos




Fluminense / Camisa / Escudo

Jornalista fala sobre a metamorfose tricolor e a velha tradição do Fluminense dos timinhos

Definitivamente, o Fluminense é a grande história do primeira Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Com poucos recursos financeiros em relação às grandes potências do futebol mundial, o time de guerreiros reduz a diferença abissal com o excelente trabalho do técnico Renato Gaúcho e, principalmente, uma entrega em campo de corpo e alma de todo o elenco.

Fluminense x Chelsea no Mundial de Clubes: previsão das condições climáticas

Em sua coluna no jornal “Extra”, Gilmar Ferreira comentou sobre a campanha do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Segundo o jornalista, o Tricolor está resgatando uma velha tradição histórica que geralmente termina em título.

– Há nessa campanha do Fluminense no Mundial de Clubes da FIFA uma peculiaridade que o reconecta com sua essência: a tradição de se fortalecer com o demérito alheio. Explico – ou tento. Não é, ou não era, nenhum pecado olhar para o valor dos elencos participantes e supor que o time de Renato Gaúcho não chegaria tão longe. Porém, em se tratando de Fluminense, esse olhar de pouca fé, por demais desmerecedor de crédito, é o que, historicamente, faz do clube um dos maiores colecionadores de faixas de campeão – disse Gilmar Ferreira.

– Vejam bem: são muitos os elencos estelares que levantaram troféus com a camisa verde, branco e grená. Mas nos conta o passado que desde o título do Estadual de 1951, conquistado por jovens talentosos somados a um ou outro já maturado até então sem valor, que o rótulo de “timinho” vitamina o Fluminense. Começa pequeno e termina histórico. Aparenta frágil, mas se mostra gigante. Quando se põe fim ao espetáculo, é sobre ele que a gente fala e debate, meio sem entender quando e onde se deu a metamorfose tricolor – completou.

Renato Gaúcho tem dado um show no Mundial à frente do Fluminense
Renato Gaúcho (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Fluminense e Seleção Brasileira de 1994

Ainda em sua coluna, Gilmar Ferreira comentou que o Fluminense de Renato Gaúcho tem apresentado um futebol pragmático que lembra o da Seleção Brasileira tetracampeã da Copa do Mundo de 1994 disputa nos Estados Unidos sob o comando de Carlos Alberto Parreira.

– E assim tem sido nos Estados Unidos, onde o time passou a jogar um futebol pragmático que, por mera coincidência, lembra a seleção do tetra. Sem Romário e Bebeto, é claro. Mas com Fábio, Thiago Silva, Samuel Xavier, Martinelli, Hércules, Árias e Cano dando forma e conteúdo a um sistema copeiro. Um time que se fecha com dez e ataca com cinco. E com eficiência vai escrevendo uma bonita história. Foi contra o Borussia Dortmund, fortaleceu-se no duelo com a Inter de Milão. E repetiu-se ontem no embate com o milionário Al-Hilal. metamorfose tricolor – disse.

– O que aos olhos do mundo parece mera presunção, para os tricolores das Laranjeiras a falsa modéstia que já ganha as ruas do Rio afora é confiança na tradição construída pelos “timinhos” eternizados em sua galeria de heróis. Esses 2 a 1 em Orlando apenas classificaram o time de Renato Gaúcho às semifinais da Copa do Mundo. Mas, como dizia o profético Nelson Rodrigues, “se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado… – concluiu.

Compartilhe o artigo em suas redes sociais! Siga o Explosão Tricolor no WhatsAppFacebookInstagram e Rede X 

Saudações Tricolores!

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com