Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a derrota para o Lanús




Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Lanús
Foto: FluTV

Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a derrota para o Lanús

Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Lanús

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Renato Gaúcho após a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o Lanús, da Argentina, na noite desta terça-feira (16/09), na La Fortaleza, em Buenos Aires, pela ida das quartas de final da Copa Sul-Americana 2025:

Derrota para o Lanús

“Eu acho que vocês viram outro jogo também, né? Eu acho que hoje vocês não viram o jogo que eu vi. Nós tivemos 53% de posse de bola, eu não dou muita importância para a posse de bola. Tivemos mais posse de bola. O Lanús pode ter atacado, mas chance de gol mesmo, praticamente as duas equipes não tiveram. Nós jogamos 90 minutos aqui na casa deles. Agora a gente tem 90 minutos no Maracanã.

Foi um jogo bastante disputado, bastante pegado, bastante tática durante a partida toda, mas poucas oportunidades para ambas as equipes. Infelizmente no final a gente tomou um gol no contra-ataque, nós não poderíamos ter tomado, mas futebol é assim mesmo, 90 minutos aqui, agora tem Maracanã, e lá no Maracanã eu pode ter certeza que a história vai ser bem diferente.

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Infelizmente, no contra-ataque, nós deveríamos ter feito a falta, não fizemos. Tomamos o gol. Mas é sempre muito difícil jogar aqui. Poucas chances de ambos os lados. É uma parte de 180 minutos. Nós jogamos os primeiros 90 minutos aqui na casa deles. Agora nós temos 90 minutos no Maracanã, em frente à nossa torcida. Assim, não tem jogo fácil. O que a gente não pode é se descuidar.”

Substituições no segundo tempo

“Você viu um jogo diferente do meu. Porque no momento que eu tiro o Martinelli e coloco o Facundo (Bernal), praticamente eu troquei um volante pelo outro. Porque eu senti que duas vezes no ataque do Lanús, o Martinelli não voltou, pensei que ele tivesse cansado, e depois ele e até falou que não estava. Coloquei o Facundo no lugar dele.

Hoje, o Serna não estava numa noite muito boa e coloquei o Soteldo. Quer dizer, troquei um atacante pelo outro, um volante pelo outro. Depois, senti que a gente estava um pouco cansado no final, precisava reter um pouco mais a bola, troquei o Everaldo pelo Cano. E coloquei o Lucho meio mais ofensivo, que sabe segurar a bola. Justamente porque eu pensei que a gente pudesse ganhar o jogo, inclusive.”

Falta de oportunidades para Lezcano e Lavega

“O problema é que a cada três dias a gente tem uma decisão, que a gente tem 10 dias para poder ganhar dois jogos, toda hora é uma decisão. Então no momento estou dando mais atenção para os jogadores que têm o ritmo de jogo. No momento que eu cheguei eu falei para vocês, tanto o Lavega quanto o Lezcano, a gente precisava corrigir eles, lapidar eles em certos momentos. E na hora certa as oportunidades iriam aparecer. Infelizmente para eles agora é botar nessa pegada que a gente está a cada três dias, jogos pegados, tanto na Copa do Brasil como foi, no Campeonato Brasileiro, e mesmo na Sul-americana. Sem o ritmo de jogo, daqui a pouco vocês vão criticar demais os jogadores.

Então no momento que eu estou tendo paciência, com eles e com vocês, pode ter certeza que na hora certa vocês vão ter as oportunidades. E aí vocês vão poder observar. Agora o que não pode é vocês acharem que vocês conhecem mais que o treinador que está lá todo dia com os jogadores. O treinador só pode colocar 11 jogadores em campo. Eu estou com outros jogadores em campo, eu estou com 30 e poucos jogadores, eu tenho dificuldades hoje em dia até para fazer o banco.”

Ausência de Santiago Moreno

“Eu estou tendo o maior cuidado com ele justamente por isso, para que eu não coloque em campo todos os jogos e daqui a pouco as pessoas comecem a criticar ele. Nós estamos lapidando o Santi, é um jogador que precisa de tempo, precisa conhecer melhor o futebol brasileiro, precisa conhecer melhor os companheiros dele. Porque, daqui a pouco, ele vai começar a cair na desgraça de algum jornalista, você pode ter certeza. E aí vou dizer que não foi uma boa contratação como de repente acontece. E vocês viram que o Arias, os primeiros seis meses principalmente, ele sofreu. O Santi é colombiano também, ele vai sofrer, então por isso que a gente está tendo o maior cuidado, justamente para que daqui a pouco as pessoas acharem que não foi uma boa contratação.”

Superioridade financeira sobre o Lanús

“Bom, se todo time rico tiver obrigação de ganhar, que não é o nosso caso, que lá não temos dinheiro. Mas se todo time rico for obrigado a ganhar, não precisa mais ter campeonato. Dá logo a taça para o time que tem mais dinheiro. Ponto. Eu acho que essa lógica de vocês olharem para o lado que um clube tem mais dinheiro que outro, o Fluminense não tem dinheiro. O Fluminense está sempre com os pés no chão. A gente montou um bom grupo, o Lanús chegou por méritos, da mesma forma que o Fluminense, e como falei para vocês, agora a gente tem 90 minutos no Maracanã.”

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