Os dois grandes erros do Fluminense




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Sem embromações, vamos logo ao que interessa… Qual será a do Fluminense contra o Grêmio em Porto Alegre? E o Sr. Levir Culpi? Pois é, a paciência da torcida esgotou depois do fiasco na última quinta diante da Chapecoense. A culpa é só do treinador? Na minha visão, ele e a diretoria são os maiores culpados pela irregularidade do Fluminense no Brasileirão.

Edson Passos
Edson Passos é o alçapão tricolor (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

No caso da diretoria, tá mais do que provado que se tivéssemos adotado Edson Passos como a nossa casa desde o início do Campeonato Brasileiro, com certeza teríamos conquistado alguns pontos a mais e estaríamos na parte de cima da tabela. Não dá nem para usar o fechamento do Maracanã como desculpa, pois já sabíamos da realização da Olimpíada desde 2009. Infelizmente, faltou visão estratégica, conhecimento técnico e ambição de todos que comandam o Fluminense. O que me deixa mais triste é que uma classificação para a Taça Libertadores faria com que o clube entrasse em 2017 com excelentes perspectivas técnicas e financeiras. 

Muito se fala da limitação do elenco. Concordo em partes, pois se analisarmos todos os times da Série A, com exceções do Palmeiras e Atlético-MG, o Fluminense não fica devendo nada a ninguém. Para quem não concorda comigo, vou citar somente um exemplo para compararmos: Flamengo.

Hoje, o nosso rival tem no seu time titular o Pará (era odiado pela torcida), Rafael Vaz (reserva de um time de Série B), Rever (encostado no Internacional por causa de sucessivas lesões), Gabriel (outro que era odiado pela torcida), Márcio Araújo (outra bomba) e Leandro Damião (ninguém queria contratá-lo). Listei de bobeira só seis titulares absolutos de um time que hoje está brigando com força pelo título brasileiro. E aí? Queiram ou não, a diretoria de lá parece ter encontrado o caminho do profissionalismo para tocar o futebol. Quando isso acontece, o trabalho acaba dando resultado. Não à toa, os caras bancaram o desconhecido Zé Ricardo, que acabou dando um padrão tático interessante aos rubro-negros. 

Quando a gente faz essa comparação com o trabalho do Levir Culpi, confesso que me dá raiva. O cara está no comando desde o início de março, mas até hoje não montou sequer uma espinha dorsal do time titular. No duelo de hoje, o time entrará com mais uma nova formação. Até quando?

O burro com sorte do Fluminense
Levir não conseguiu fazer um time para o Fluminense (Foto: Fluminense FC)

Para quem continua discordando de mim, farei o último questionamento diante de todo o cenário detalhado neste texto: imagine como estaria a situação do Fluminense no Campeonato Brasileiro se o time tivesse jogado em Edson Passos desde o primeiro jogo da competição e o Levir tivesse dado um bom padrão tático desde que chegou nas Laranjeiras?

Com todos os erros, estamos na sétima colocação, mas com um pouquinho mais de acertos, certamente estaríamos numa muito melhor. 

Espero que a próxima diretoria olhe com mais profissionalismo para o futebol. Ano passado, por exemplo, contratamos 17 jogadores. Quantos deram retorno técnico e financeiro? Nenhum! Pior de tudo é que, segundo informações dos bastidores, temos até dívida com o empresário do lateral-esquerdo Giovanni, no valor de R$ 3 milhões! 

Neste ano, o clube gastou mais de R$ 40 milhões em contratações. Seguramente, o Fluminense foi um dos quatro ou cinco clubes que mais gastaram em 2016. Sendo assim, não dá para aceitar esse papo de meio de tabela. 

Apesar de todos os problemas, vamos continuar na torcida. O jogo de hoje será bem complicado, mas a fé do torcedor tricolor sempre será inabalável!

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

Foto: Fluminense FC

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