De acordo com o jornalista Hector Werlang, do portal GloboEsporte.com, a Justiça do Rio de Janeiro marcou para o próximo 31 de outubro, às 14h40, uma audiência de conciliação entre Fluminense e Unimed-Rio. A tentativa de acordo em um dos três processos entre clube e cooperativa de médicos não deve ser bem sucedida. A parceria durou 15 anos e foi encerrada em 10 de dezembro de 2014, por decisão do então presidente da empresa, Celso Barros. De lá para cá, o Tricolor e a antiga patrocinadora foram à Justiça. No total, as ações questionaram vendas e contratos de 14 jogadores e totalizam R$ 35,2 milhões em pedidos.
Em resposta às primeiras reclamações da Unimed-Rio, o Fluminense decidiu procurar o que julga ter direito. Fez cobrança de R$ 8,5 milhões por danos materiais e R$ 2 milhões por danos morais pela ruptura do contrato: entende que, após o fim da parceria, teve de assumir o pagamento de salário de dez jogadores. Na época de análise do caso, o Fluminense estimou que poderia reivindicar R$ 45 milhões.
Na ação, que corre na 13ª Vara Cível do Tribunal de Justiça, pediu ainda a declaração da inexistência da participação da Unimed-Rio nos direitos econômicos dos atletas. São eles:
- Wellington Silva: emprestado ao Bahia.
- Gum: atualmente no clube.
- Samuel: vendido ao Hatta Club, dos Emirados Árabes Unidos. Tricolor mantém 20%.
- Higor Leite: emprestado ao Volta Redonda.
- Fred: vendido ao Atlético-MG por R$ 5 milhões.
- Diego Cavalieri: atualmente no clube.
- Robert: atualmente no clube.
- Jean: vendido ao Palmeiras por R$ 5 milhões.
- Cícero: rescindiu contrato e está no São Paulo.
- Marcos Junior: atualmente no clube.
Em janeiro de 2016, o Fluminense vendeu Jean ao Palmeiras. A Unimed-Rio tinha 75% dos direitos do atleta. O clube das Laranjeiras não repassou a parte. Na ação, que corre na 36º Vara Cível, a empresa tentou impedir o negócio, o que não foi aceito pelo juiz. Pediu o que julga ter direito. O acordo não teve valor divulgado, mas girou na casa dos R$ 5 milhões. Neste caso, a ex-patrocinadora teria direito a R$ 3,75 milhões. A primeira das três ações tem como autora a Unimed-Rio. Nela, na 24ª Vara Cível, a empresa pede R$ 21 milhões, segundo Celso Barros. Em janeiro de 2016, o então presidente da cooperativa revelou que havia tomado a decisão para cobrar percentual das vendas de Rafael Sobis, Wagner, Thiago Neves e Digão – o lateral-direito Wellington Silva, atualmente no Bahia, entra nesta lista pois renovou contrato na época. O valor pode variar de acordo com a cotação do euro. Há debate se deve ser o da época das transações ou o atual.
VEJA AINDA:
+ A nova polêmica do Fluminense (Por Vinicius Toledo)
+ Fluminense não cogita mudar nome do seu Centro de Treinamento
+ Mais fotos das novas camisas do Fluminense circulam na internet
+ Com apoio de consultoria, Fluminense começa a colher frutos estruturais e financeiros
Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com / Foto: Divulgação
Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook
INSCREVA-SE no nosso canal do YouTube e acompanhe os nossos programas!
SEJA PARCEIRO DO EXPLOSÃO TRICOLOR! – Entre em contato através do e-mail:explosao.tricolor@gmail.com
