Pobre Fluminense




Glória, glória aleluia! O Fluminense venceu a primeira em 2018! Depois de sofrer com os gringos na Florida Cup e não conseguir superar os poderosíssimos Boavista, Botafogo e Portuguesa, a rapaziada do Abelão deu um “grande show” em cima do fortíssimo Madureira. Pedro, que segundo o Abel é tecnicamente melhor que 90% dos atacantes do futebol brasileiro, garantiu a vitória sobre a turma lá do Mercadão de Madureira! As piadas com o refrão do famoso samba do Arlindo Cruz terminaram entaladas nos gogós da turma do contra. É isso aí, o nosso Fluminense está de volta, o campeão voltou, agora vai… Só que não!

O duelo de ontem valia a lanterna do Grupo C da Taça Guanabara, é isso mesmo, meu povo, valia a lanterna! Pobre Fluminense! É impossível não ficar atordoado da ideia com tudo que estamos vendo no nosso amado Tricolor.

O mês de janeiro ainda nem acabou, mas a diretoria foi mais rápida que o ditador coreano Kim Jong-un… O presidente Pedro Abad apertou o botão, disparou um míssil carregado de bomba atômica e destruiu o futebol do Fluminense. Exagero meu? Vamos lá…

Perda do Gustavo Scarpa sem levar nada e ainda correndo o sério risco ter que pagar uma indenização de mais de R$ 9 milhões…

Sexta colocação na Florida Cup, lembrando que o torneio teve oito clubes participantes…

Manutenção da escrita de jamais ter vencido no torneio norte-americano… Vai vendo que tem mais…

Péssimo planejamento para a estreia do Campeonato Carioca com direito a desfalques por causa de atraso no voo de volta…

Pior início de temporada dos últimos 67 anos, considerando os cinco primeiros jogos…

Um dos piores públicos presentes da história do clube no duelo contra o Madureira…

Lanterna do grupo C da Taça Guanabara e penúltima colocação na classificação geral durante as três primeiras rodadas… Tá pouco? Então mandarei a saideira: o esculacho do caso Henrique Dourado.   

Lá nos “States”, o jogador declarou que não queria permanecer mais no Fluminense. Com  o clube devendo quatro meses de direito de imagem, CLT, férias e outras pendências, o cara segurou a onda e não entrou com uma ação na Justiça. Apesar de estar com a faca e o queijo na mão, o Ceifador embarcou para os Estados Unidos e atuou nos jogos contra o PSV Eindhoven e Barcelona de Guayaquil. Depois de ter colocado a boca no trombone, pediu para não atuar mais pelo Fluminense, mas continua treinando normalmente.

E aí, diretoria? Como é que fica essa parada? O cara não joga, ninguém chega com uma proposta concreta… Será descontado no salário? Essa situação do Ceifador é a prova viva da nossa caótica gestão. Virar refém do jogador e rezar para que ele não entre na Justiça é o fim da picada.

Tenho imaginado como é que todos os membros da Diretoria, Conselho Deliberativo e grupos políticos de situação conseguem dormir tranquilos. O atual elenco do Fluminense é de dar dó e não aguenta a metade do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Dos doze grandes do país que estarão na Série A deste ano, temos disparadamente o pior plantel. 

O estrago no futebol do Fluminense é enorme. Infelizmente…

Pobre Fluminense! 

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo  



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