Em coletiva, Paulo Autuori fala sobre indignação com indefinição da Conmebol, estrutura de Potosí e reforços




Em entrevista concedida na manhã desta terça-feira, no Centro de Treinamento Pedro Antonio, o diretor esportivo de futebol do Fluminense, Paulo Autuori, não escondeu sua indignação com a indefinição da Conmebol em relação ao jogo contra o Nacional Potosí, que está marcado para a próxima quinta-feira, às 21h45 (de Brasília). A Bolívia está com aeroportos fechados e estradas bloqueadas por causa de manifestações da população.

Confira a íntegra da entrevista:

Indefinição com relação ao jogo da próxima quinta contra o Nacional Potosí

Paulo Autuori: Trabalhamos com os dois cenários: ter e não ter o jogo. Não podemos deixar de aprender com os acontecimentos. Que escolham então uma cidade distinta, onde possamos chegar com mais segurança – concluiu Paulo Autuori.

A proposta que temos é ir a Santa Cruz de la Sierra, e de lá para Potosí. É preciso uma troca de aeronave que não estava nos planos. Há ainda restrições de horários no aeroporto de Potosí. Não podemos aceitar tranquilamente essas mudanças.

Não podem esquecer a tragédia da Chapecoense, e temos trabalhado nesses três meses em prol da segurança de todos. Não posso admitir que, por causa de um jogo, coloquemos em risco a segurança da delegação.

Estrutura de Potosí

Paulo Autuori: Não podemos aceitar tranquilamente essas mudanças. É uma cidade que não tem também as melhores condições hoteleiras. Somos uma equipe com competições a disputar. Temos jogo contra o Botafogo já na segunda pelo Brasileiro.



Histórico boliviano

Paulo Autuori: Foi um trabalho complexo. Sabemos que a Bolívia tem problemas com relação aos aeroportos. Pessoas tem que pensar na segurança. Estamos há menos de 60 horas do jogo e não posso aceitar que de forma apressada venham a ferir todos os procedimentos que presamos.

Reforços

Paulo Autuori: Formação de um grupo nunca está fechada. Sempre há opções de trazer novos jogadores. É um grupo enxuto, mas sempre com o objetivo de agregar qualidade. Há busca incessante em relação a jogadores que possam entender o objetivo do Fluminense.



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