Dívida da Unimed com alguns jogadores do Flu atinge valor altíssimo




Anos depois de injetar rios de dinheiro no Fluminense sob o argumento de planejamento de marketing e lustrar a imagem do presidente Celso Barros, a Unimed está pálida atualmente. Com o fim da parceria de 16 anos — naquela que foi a mais longa do futebol brasileiro —, a seguradora de saúde se vê na UTI financeira: são aproximadamente R$ 15 milhões em dívidas com jogadores que a empresa se responsabilizou em pagar os direitos de imagem.

De todos os lados, a Unimed busca costurar acordos. Um dos principais problemas era o maior investimento da parceria ao longo dos 16 anos: Fred. Com ele, os atrasos chegaram a 18 meses. A amizade entre o jogador e Celso Barros, ajudou a selar um acordo para o parcelamento da dívida. Diego Cavalieri, Henrique, Gum, Cícero, Rafael Sobis, Carlinhos e Bruno fizeram o mesmo.

Procurada, a Unimed se manifestou através do assessor de comunicação e marketing, Luiz Perez. No comunicado, corroborou, sem citar nomes, que quatro atletas cobravam os “supostos direitos”.

“Após o fim do patrocínio com o Fluminense, a Unimed-Rio encaminhou comunicado formal aos atletas com os quais mantinha contrato relativo a direitos de imagem. Informou-lhes que os pagamentos seriam interrompidos porque não estava havendo contrapartida, ou seja, símbolos da cooperativa não eram mais exibidos nos uniformes do clube, que, inclusive, fechou acordo com outro patrocinador. Os contratos de direitos de imagem têm características diferentes em vários detalhes, como prazos, requisitos para rescisão, etc., impossibilitando um tratamento uniforme na eventualidade de negociação. Após o comunicado formal sobre a interrupção de pagamentos, apenas quatro atletas reivindicaram supostos direitos, que passaram a ser negociados caso a caso”, explicou o porta-voz.

Fonte: Extra / Foto: Divulgação