A possível chegada de Nenê




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A possível chegada de Nenê

Tenho visto muitos torcedores do Fluminense desaprovando a possível contratação do veterano meia-atacante do São Paulo, Nenê. Numa boa, qualidade de mão de obra é indispensável em qualquer ramo de atividade profissional. E no futebol não seria diferente.

Nenê, aos 38 anos, e com meia perna, é mais jogador e atrai mais público do que Marlon, Daniel e Dodi, por exemplo, todos com vinte e pouquinhas primaveras. Basta lembrar o decorrer da carreira do cara. Ele sempre foi vencedor, mesmo atuando em terras europeias.

Dizem os puristas que ele está velho, é desagregador, vai acabar com o bom ambiente e a coesão do nosso elenco. Ou até que ele jogará merda no ventilador para a imprensa. Em primeiro lugar, Fernando Diniz, mesmo engatinhando na profissão, não vai tolerar uma perda de comando. Nosso treinador é estressado e durão nos esporros. Além disso, o próprio grupo de jogadores vai isolar uma indesejável laranja podre, eu não tenho dúvidas. E os diretores terão que apoiá-los.

Velhice no futebol é algo relativo. Um dos maiores ícones da nossa história chegou-nos como contrapeso, do Athlético Paranaense, com 28 pra 29 ciclos completados, numa época em que um atleta de 30 anos estava mesmo em final de carreira, e tendo fracassado em 90% dos clubes por onde passara: o enorme, eterno e inesquecível Assis! Pelo amor de Cristo, não estou comparando os dois jogadores e as idolatrias, hein?!

E quanto às indisciplinas fora das quatro linhas, que a insossa, inepta e incompetente Diretoria faça amarrações contratuais que OBRIGUEM o Nenê a portar-se como empregado do clube, e não como prima-dona. Ou seja, tipo uma justa causa: se fizer merda, ele estará automaticamente fora dos planos, será sumariamente demitido, e sem direitos legais no que tange a indenizações e supostos direitos trabalhistas – tudo dentro da legislação, é claro!

Ricardo Timon