Devagar com o andor, que o santo é de barro!




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FluSócio, Abad e pares de desconstrução do Fluminense Football Club

Buenas, tricolada!

Amigos tricolores foliões – ou adeptos de retiros espirituais -, antes de quaisquer senões, ratifico – ou informo, a alguns: sou ferrenho opositor da FluSócio e de Pedro Abad. Ponto!

Após quase uma década de cagadas, eu não seria louco de apoiar e aplaudir as iniciativas desta corrente política que assumiu o poder do Fluminense, a não ser que os movimentos fossem do meu agrado pessoal…

Pois é, no início desta temporada os caras resolveram provar para si próprios que o Fluminense é enorme, de fato. Mesmo com as recorrentes mazelas de atrasos salariais e bloqueios de verbas, o que não são novidades, a Diretoria abriu os combalidos cofres, readquiriu o crédito, que estava submerso em lama, e está partindo para a décima-segunda contratação no ano, sendo que duas delas, uma consumada e outra bem encaminhada, de jogadores com estopo no meio do futebol: Ganso e Nenê.

No meu conceito, o grande responsável pela ótima movimentação do clube na mídia e no mercado em 2019 é o senhor Paulo Angioni – ele deve ter um salário correspondente a ¼ daquele que recebia o Paulo Autuóri, que não fez porra nenhuma nas Laranjeiras e ainda saiu atirando pra tudo quanto é lado.

Melhor ainda, os malandros planejaram pular fora do barco, com a antecipação das eleições, abrindo mão de quase um ano de gestão! Até abandonaram o status de líderes do bananal, desfizeram as fuças de paçocas esfareladas, e bancaram machos, como no caso do Setor Sul do Maraca! Sejamos justos: os elogios ou marretadas devem ser direcionados e proferidos aos nossos administradores quando realmente forem merecidos e factuais!

Vamos lá…

Vejo algum inconformismo e excesso de pauladas nas últimas atuações do Fluminense, e em jogadores tidos como referências. Até então, como Yony González e Ganso, além das críticas às mexidas do Diniz, no decorrer das partidas – vários torcedores estão o chamando de Professor Pardal!

O Cariocão é um laboratório, quase uma extensão da pré-temporada. Então, nada melhor do que utilizá-lo para formatar técnica, tática e conceitualmente uma equipe para o restante do ano. Oras, a equipe está em plana formação. O Diniz está conhecendo os atletas ainda, estão chegando peças para o elenco diariamente. Dois meses de trabalhos são insuficientes para batermos martelos sobre quaisquer questões, positivas ou não. Devagar com o andor, tricolores!

Outra coisa…

Yony González jamais será uma sumidade futebolística, e sim um ótimo atacante com limitações de habilidade e perícia, mas que compensa tais pontos cegos com muita dedicação, velocidade, explosão e boas finalizações. Basta repararmos o seguinte: ele não consegue fazer um razoável pivô, como Pedro, Fred, Maxi Lopes e Guerrero, por exemplo, via de regra executam… Creio que nem mesmo como aquele que o caneludo do Henrique Dourado eventualmente desempenhava no Flu. Simples assim! Paciência e avaliações mais isentas são bem-vindas permanentemente, mesmo dentre as inconsistências e dualidades que são características dos torcedores de futebol.

Ganso chegou “ontem”, pô!

Ainda está se readaptando ao futebol tupiniquim, ao clube, entrosando-se com os novos companheiros, estava sem atuar há muito tempo etc etc etc. Além do mais, nunca foi um cara pilhado dentro de campo, ou um meia de velocidade, mesmo nas áureas épocas de Santos. Sua vinda foi assertiva por conta da experiência, do renome mundial e do estilo cadenciado e vistoso de executar as jogadas… e da qualidade indiscutível, né?

Fluminense 1×1 Resende

O Fernando Diniz, reinterando o que escrevi na minha última coluna, não troca xixi por pipi. Ele vem mexendo no time nas nossas posições mais carentes hoje: as laterais. Prova de que não temos reservas à altura para o Gilberto, ainda necessitando de cuidados para que não se agrave ou reapareça a sua séria contusão, e para o Mascarenhas, que ainda está em recuperação física e de progresso de jogo, depois de uma caxumba! Ah, o time melhorou no segundo tempo, nesta última sexta-feira, no calorão de Moça Bonita, contra o bem arrumado Resende, de Édson Souza e Ricardo Cruz, mesmo com as improvisações propostas pelo nosso técnico no intervalo, com Calazans torto pela direita e Everaldo fazendo o vai e vem pela esquerda, atuando nas vagas do limitado Ezequiel e do jovem lateral-esquerdo titular.

Muitas águas ainda rolarão…

É óbvio que no arroubo e no ímpeto da emoção, em sã consciência não podemos admitir uma atuação tão aquém, ou mesmo um suado empate, contra o inexpressivo Resende. Temos um elenco muuuuito superior tecnicamente e no quesito investimentos à maioria dos clubes cariocas – excetuando-se aos Molambos. No entanto, a prióri fizemos na nossa pior partida na temporada, até aqui, e o primeiro tempo, então, foi o mais sofrível dos últimos 3 anos, pelo menos. Nada que não possamos deglutir, tirar proveitos e corrigir para o restante do certame. Como eu afirmei, é começo de expediente, galera, e muitas águas ainda rolarão!

Caio Henrique a Mateus Gonçalves

Nesse confronto, nem mesmo o bom Caio Henrique se houve a contento… Tem dia que é noite, rapaziada, contudo, creio que estejamos no caminho certo. Ponto para o Mateus Gonçalves, que entrou bem no jogo e, pra mim, foi o melhor do Flu! Quem sabe ele não comece a perder a timidez e a portar-se como uma ótima opção para o Diniz, mesmo! Só deve parar com essa mania de querer mostrar serviço pro chefe em todas as jogadas.

Simplificar é o caminho, já dizia Rinat Dasaev

O maior goleiro que vi jogar se chama Rinat Dasaev, da extinta URSS. Ele deu uma declaração, à época, que balançou as estruturas da posição e do planeta bola: “têm goleiros que se atiram em qualquer lance de área, pra mostrar serviço pra torcida, pra imprensa, pros companheiros e talvez para si próprios. Eu só vou na boa! Pra que me sujar, correr riscos de contusões e buscar massagens de ego se a minha função é somente não deixar a bola ultrapassar a linha de gol. Se não der para chegar na pelota, eu nem me mexo”! Ou seja, simplificar as coisas normalmente nos torna mais efetivos e imprescindíveis!

Portanto, gente, bola pra frente. O mundo não acabou por causa de dois empates consecutivos e que não estavam nos planos. Decerto teremos muita gasolina pra queimar no decorrer de 2019, e eu mantenho-me firme na máxima a que venho apregoando desde o começo do ano: chegou a hora da redenção do Fluminense, depois de tantas lutas inglórias e incapacidades de gestão, que nos remeteram aos idos e tenebrosos anos 90, quando visitamos até mesmo a Terceirona e tornamo-nos chacota para os rivais!

Panos mais do que rápidos

– #FicaEveraldo

– #EveraldoSoltaaBolaPorra

-#ChoqueDe220vNoLucianoJá

– #VamosTreinar Mais Finalizações

– #VoltaLogoPedro

– #VemNenê

– #LugarDeTorcedorÉNoEstádio

Saudações eternamente tricolores!

Ricardo Timon