A pressão está no outro lado




Trinta e dois mil ingressos vendidos. Fluminense com a vantagem do empate. Palmeiras com quatro derrotas em cinco jogos, com direito a uma goleada da Chapecoense. Dirigente contratado no início do ano a peso de ouro. Vinte e cinco contratações de jogadores, muitos com alto valor de mercado. Presidente reconhecendo que time oscila muito. A pressão está do lado de lá. E isso é bom.

Primeiramente porque o técnico alviverde Marcelo Oliveira não consegue trabalhar sob pressão. Quando ninguém esperava nada do Coritiba, duas finais de Copa do Brasil. Quando não se tinha esperança no Cruzeiro, dois campeonatos nacionais. Quando teve a pressão de ser o melhor técnico do Brasil, sucumbiu. Quando encarou a pressão de São Januário, pediu as contas. E agora está com a cabeça sendo pedida por conselheiros palmeirenses.

Fora o comandante, tem jogadores como o Prass, Lucas e Dudu que não reagem bem as adversidades. Se o Fluminense levar o jogo em banho-maria vai ser um desespero para esse time do Palmeiras. Se fizer um gol então, a casa cai. O time já carece de organização tática defensiva, precisando reverter um placar em pouco tempo é certeza de espaço para atacar. Por isso a volta do Fred é essencial. Ele é mortal, cirúrgico.

Estou muito otimista para esse jogo. O cenário é muito favorável para o Fluminense. Basta jogarmos com a mesma humildade que entramos na Arena Grêmio e chegaremos à decisão.

Tabelinha:

1 – Fernando, dito lateral esquerdo no Fluminense, arrebentando de meia-atacante no Macaé. E vejo que na base ele atuava de meia. Do que adianta ter a melhor base do Brasil e não saber trabalhar essa transição pro profissional?

2 – Para muitos que criticaram meu post sobre o goleiro Weverton: foi destaque da edição de hoje (segunda-feira) do Globo Esporte e eleito o melhor da rodada no troféu Armando Nogueira.

Ruan Veiga / Explosão Tricolor

Foto: Fluminense FC