A tabelinha Lauro Jardim e Mário Bittencourt




Lauro Jardim e Mário Bittencourt

A tabelinha Lauro Jardim e Mário Bittencourt (por Lindinor Larangeira)

Se com a ausência de Paulo Henrique Ganso o Fluminense carece de criatividade em campo. Fora dele, o colunista Lauro Jardim tem sido o elemento mais criativo no atual momento do clube.

As notas e reportagens do jornalista lembram muito a mais famosa tabelinha do futebol brasileiro: Pelé e Coutinho, nos áureos tempos do Santos e do futebol brasileiro.

No caso da atual troca de passes, que me parece uma jogada bem ensaiada, Lauro Jardim tem deixado Mário Bittencourt inteiramente livre na área, na cara do gol.

O tema SAF provoca grande comoção no seio da torcida, além de servir como cortina de fumaça para os equívocos de planejamento da diretoria nesta temporada. O maior, sem qualquer dúvida, foi a manutenção do medíocre Mano Menezes.

Na triangulação jornalista/presidente, as informações, muitas delas posteriormente desmentidas, também cumprem a função de balão de ensaio.

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Antes de me reportar ao excelente texto do amigo Vinicius Toledo (SAF no Fluminense e Lauro Jardim), de 27/3, lembro que uma nota, que causou grande alvoroço, sobre supostos investidores, foi negada por André Esteves e Guilherme Paes, cerca de uma hora após a veiculação.

No seu texto, Vinicius abordou a reportagem de Lauro Jardim, publicada na manhã de 25/3, na edição do Globo online, e replicada na edição impressa do dia seguinte.

A matéria informava o valor avaliado do clube, cerca de R$ 850 milhões, aportes para reforços e até valor do salário do CEO, cerca de R$ 250 mil mensais, inclusive, o cargo executivo seria ocupado pelo presidente Mário Bittencourt.

“O Fluminense soltou uma nota para atualizar sobre o andamento do estudo da SAF, mas não desmentiu, de forma direta, a matéria do Lauro Jardim”, assinalou Vinícius, que continuou matando a charada: “Honestamente, não acho que Lauro Jardim soltaria todas as informações através de sua renomada coluna sem base alguma. Ele é um profissional conceituado e experiente. Na verdade, existe algo no ar. Essas informações não foram divulgadas à toa.”

Bingo! O jogo combinado está aí. Um verdadeiro jogo de xadrez, como dito pelo articulista do Explosão Tricolor.

Sabemos que neste jogo o presidente Mário Bitencourt está sempre um lance na frente de uma pretensa oposição, e que também tem muita dificuldade de abandonar o tabuleiro. Ou seja, de largar o poder.

Não somente o poder, o atual mandatário teria salários nababescos em contrato de cinco anos, com direito a prorrogação por igual período. Além da informação, essa divulgada pelo jornalista José Ilan, e não por Lauro Jardim, de um polpudo bônus, na assinatura do contrato de R$ 5 milhões. Informação, até agora, não desmentida pelo

Sem discutir a competência do Dr. Mário Bittencourt, a possibilidade de o presidente vir a ser o CEO de uma futura SAF seria, mais do que um conflito de interesse, uma enorme imoralidade.

Em relação ao jornalista, aí vão alguns trechos do Código de Ética e Conduta do Grupo Globo:

“A reputação do Grupo Globo é construída diariamente, por cada um de nós, enquanto desempenhamos nossa missão de informar, divertir e contribuir para a educação. Acreditamos que a integridade na condução de nossas atividades e relações é indissociável de nossa imagem corporativa e faz parte da nossa essência.”
“O conflito de interesse surge quando objetivos ou interesses particulares interferem ou têm o potencial de interferir nas decisões dos integrantes no desempenho de suas funções no Grupo Globo.”

PS1: SAF com Mário CEO, não!

PS2: Fora Mano!

PS3: Força, Otávio!

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