Abad revela o valor total da economia com as dispensas e abre o jogo sobre a situação financeira do clube




A primeira medida do presidente Pedro Abad à frente do Fluminense foi reformular a estrutura do futebol. A economia até agora, com a saída de 30 jogadores (a grande maioria por empréstimo), representa R$ 1,2 milhões por mês – 15% da folha salarial – ou aproximadamente R$ 15 milhões ao ano, entretanto, não adianta a torcida se empolgar com os números: não há dinheiro sobrando nas Laranjeiras para investimentos neste momento.

– A situação financeira não é confortável. Na verdade, nunca foi e continua não sendo. O trabalho de reestruturação será muito forte no futebol, no sentido de parar de gerar uma ciranda financeira problemática. Espero que daqui a dois ou três anos a gente esteja livre desse tipo de pressão financeira de não poder contratar reforços. O equacionamento da dívida existe, mas ele ainda não resolveu – disse Abad em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, que revelou o valo que o clube economizará com as liberações dos 30 jogadores:

– Na verdade, a readequação foi feita com base em um perfil novo de elenco. Alguns jogadores não se encaixavam nessa proposta, então, tentamos fazer negociações para que esses jogadores fossem atuar em clubes com perfil mais parecido. Não tínhamos um objetivo de um número, mas remontar o elenco da forma que a gente achava adequada. Não conseguimos fazer todos os movimentos que gostaríamos, mas o que fizemos gerou uma economia próxima de R$ 15 milhões ao ano. Então, é um número bem razoável. O Fluminense continua atento a oportunidades tanto de jogadores que possam interessar a outros clubes quanto, se necessário, jogadores para vir ao clube – declarou.

Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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