Ainda não aprendemos a utilizar Xerém




O Fluminense tem que valorizar Xerém
O Fluminense tem que valorizar Xerém

O elenco do que eu achava excelente no começo do ano não é tão bom assim, tenho que reconhecer. Só que vendo nossa atuação no mercado da bola nos últimos anos chego a conclusão que não contratamos bem. Vimos de Lucas Gomes a Guilherme Santos, de Marlone a João Felipe. Tivemos que aturar muitos jogadores de qualidade duvidosa ao longo desses anos. Por que não mudar?

O que venho propor nesse texto é que mudemos a filosofia de trabalho nas Laranjeiras, imitando (não é vergonha imitar o que é bom) o que se faz no Santos ou no Barcelona. Esses dois clubes, cada um na sua realidade, utilizam muitos jogadores da base em seu elenco, assim como nós. O que acontece no Santos e no Barcelona de diferente que os clubes bancam a utilização dos atletas da base no time titular.

Vou lhes dar o exemplo do Gustavo Scarpa. Esse jogador que está brilhando com a camisa do Fluminense agora, já jogava muito nas categorias de base do clube. Teve que ir ano passado para o Red Bull, de São Paulo. Não venham me dizer que ele aprendeu a jogar bola lá. Bastou o Enderson Moreira bancar o jovem meia, ele desabrochou como jogador. E hoje é o melhor do time. Se for vendido, será por um valor astronômico, reafirmando o trabalho de Xerém.

Ora, se investe muito dinheiro nas categorias de base. Marcelo Teixeira faz um excelente trabalho. Mas, na hora de que falta no elenco um atacante de velocidade, vão atrás do Maranhão. Com todo respeito ao jogador da Chapecoense, que é um bom jogador, mas na base do clube ou emprestado pelo mundo afora existe algum atacante de velocidade para suprir a carência do elenco.

O time titular do Santos campeão paulista desse ano tinham como titular: Vanderlei (chegou em 2015); Victor Ferraz (chegou em 2014), David Braz (chegou em 2013), Gustavo Henrique (prata da casa) e Zeca (prata da casa); Renato (voltou ao clube em 2014), Thiago Maia (prata da casa), Lucas Lima (chegou em 2014) e Vitor Bueno (prata da casa); Gabigol (prata da casa) e Ricardo Oliveira (chegou em 2015). Cinco jogadores da base e NENHUM jogador contratado em 2016.

Financeiramente e esportivamente o uso maior de jogadores da base no time titular parece viável. Ainda mais se levarmos em conta que as divisões de base se equivalem em sua qualidade. Santos e Fluminense, cada um ao seu estilo, são as melhores categorias de base do Brasil. No Fluminense apenas um jogador oriundo da base é titular da equipe. Marlon, Douglas e Marcos Jr. são melhores que Henrique, Cícero e Osvaldo em suas posições atuais. E ainda assim são reservas.

A categoria de base do Fluminense deve ser a primeira opção sempre. Caso tenha carência até na base, busca-se no mercado. No momento contrataria apenas um lateral esquerdo, pois até nossa aposta, Léo Pelé, não rendeu bem em 2016. E não contrataria o Dener Assunção. Marca mal, erra passes fáceis e só cruza da intermediária. Novamente indico Marquinhos Pedroso, atleta de 23 anos do Figueirense. Chuta com força, bate escanteios e faltas laterais, é forte e tem boa recuperação.

No mais, pega os moleques de Xerém e parte rumo ao penta. Vamos, Fluzão!

Tabelinha:

1- Resumindo: contrata só se for craque.

2- Bela partida do Fluminense contra o América-MG. Só me preocupa o fato de perder muitos gols. Se o time jogar sempre dessa maneira, gols perdidos poderão fazer muita falta.

3- Richarlison vai confirmando nossas expectativas e jogando muito bem. Rápido, forte e consciente taticamente. Tem tudo para se firmar no Fluminense.

4- Edson mostrou nas últimas oportunidades porque não pode ser reserva do Pierre.

5- Não aguento mais ler que jogadores da base estão sendo emprestados. Eduardo é mais um que roda sem ter oportunidades no Fluminense.

Ruan Veiga / Explosão Tricolor

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