Cerveja é aprovada por major: “Não causa confusão”




cerveja

O Governador assinou, a lei foi publicada no Diário Oficial, e a cerveja pôde fazer a sua reestreia nos estádios do Rio de Janeiro. Primeiro grande teste desde a liberação – o jogo da volta da bebida, na última terça, foi o duelo entre Botafogo e Ceará, mas teve baixo público no Estádio Nilton Santos -, a vitória do Fluminense sobre o Palmeiras por 2 a 1, pelo jogo de ida da Copa do Brasil, teve um saldo positivo no Maracanã. O público de 34.895 presentes consumiu 32.587 latinhas no estádio.

Segundo o Major Silvio Luiz, comandante do Gepe, a cerveja ajudou a aumentar os ânimos dos torcedores presentes no estádio, mas não é responsável pelas confusões durante os jogos, destacando pequenos pontos isolados facilmente contornados.

– Sem dúvida a venda de cerveja é um incremento a mais. Os torcedores ficam um pouco mais exaltados. A paixão naquele momento acaba se tornando mais forte, maior. Ontem, por ser um jogo de semifinal, com os ânimos mais exaltados que o normal, tivemos pequenos problemas. A venda não gera confusão, mas pequenos conflitos. Por exemplo, nas arquibancadas, tem um torcedor em pé e um outro sentado. Quando não tinha a bebida, um pedia para o outro sentar e tudo se resolvia. Ontem, tivemos discussões devido ao consumo da bebida e a polícia teve que intervir, mas acabou sendo resolvido ali. Ninguém quis dar sequência e ir ao juizado do torcedor – frisou.

Do lado de fora do Maracanã, a venda de cerveja ainda é proibida duas horas antes até duas horas depois da partida. Na Rua Eurico Rabelo, aconteceu uma confusão, mas não em decorrência de bebidas alcoólicas. Muitos torcedores ocupavam a pista, e a polícia tentava recuá-los. Alguns tricolores arremessaram garrafas de vidro na direção da rua. Os policiais responderam com spray de pimenta, balas de borracha e bombas de gás-lacrimogêneo.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Fotos: Divulgação

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