Classificação às semifinais do Carioca, duelo contra o River Plate-ARG, reforços recém-contratados e muito mais: leia a entrevista coletiva de Roger Machado






Comandante tricolor concedeu entrevista coletiva no Maracanã

Após a vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Botafogo, na tarde deste sábado (17), o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva no Maracanã. O treinador tricolor falou sobre a classificação para as semifinais do Campeonato Carioca, esquema com três volantes, expectativa para o duelo contra o River Plate-ARG, reforços recém-contratados e muito mais. Leia a íntegra abaixo:

Classificação às semifinais do Campeonato Carioca

“A partir de agora temos todas atenções voltadas para a Libertadores. Por classificar antecipadamente no Carioca, podemos projetar com mais tranquilidade o último jogo. Podendo usar jogadores diferentes, se for o caso. Por isso era muito importante o jogo de hoje. Não gostaríamos de deixar para depois da estreia da Libertadores o jogo decisivo que nos daria a possibilidade de classificar. Até agora fomos o time que mais usou jogadores no estadual e o nível não caiu. Pelo contrário, subiu e se manteve. Importante olhar por esse aspecto.”

Esquema com três volantes

“A motivação de entrar com sistema diferente na partida de hoje passa pela estratégia do jogo. Acreditava que poderia levar vantagem e me defender melhor do estilo de jogo do Botafogo. Mas sem dúvida nenhuma foi também uma proposição importante que pode sim ser alternativa para o jogo da estreia da Libertadores (contra o River). Foi um jogo que tivemos consistência importante. Coletivamente fomos muito bem, pecamos em alguns aspectos, muito semelhante ao jogo anterior. No refinamento da jogada no terço final, numa tentativa de escolher uma última jogada diferente ao invés de terminar a jogada. Mas vencemos, uma partida que tivemos equilíbrio grande e que nos deu tranquilidade de focar somente na Libertadores. Já estamos classificados e tendo último jogo para definir a colocação entre aqueles que estarão na próxima fase do estadual.”

Reforços recém-contratados

“A ideia era usar outros jogadores que estavam há mais tempo conosco, porque já os conheço dentro desse sistema que estamos trabalhando. Que não é um só (sistema). Nos treinamentos temos a possibilidade de poder trabalhar outros sistemas, pontualmente, para determinadas circunstâncias de cada jogo. Hoje foi oportunidade de ver o Cazares, mas sobretudo o Samuel Xavier, que eu só tinha conhecimento de jogar contra muitas vezes. Mas estar com ele você vê as características mais detalhadas. Mas o Cazares eu já trabalhei, sei onde posso utilizá-lo. Por trás do centroavante ou no tripé no decorrer do jogo ou posso usar pelo lado como acabou a partida.

Abel Hernández, Bobadilla, que são dois de ataque, o Abel é mais centralizado, mas também fez lado. O Bobadilla é um jogador que joga dentro e pelos lados com força e velocidade, podendo me dar até mesmo a possibilidade de jogar com dois atacantes na frente, por ser jogador de mais mobilidade e velocidade, um jogador que busca espaço nas costas da defesa. A vinda do Manoel nos abre leque de possibilidades, em função dos adversários hoje abrirem muito as amplitudes, ora com os laterais, ora com os pontas pisando na linha. Poder abrir linha com cinco jogadores, tanto com Manoel quanto com Luccas, que são zagueiros que têm destreza para jogar mais fora da área se for necessário sair na caça de jogador que flutue no setor. Então eles me dão muita alternativa.

Na minha opinião, a gente contratou quatro, cinco jogadores que podem se transformar em oito, nove, porque fazem funções diferente e nos dão leque maior.”

Reforços x jovens da base

“Eles vão se adaptando de acordo com as funções do jogo. Os jovens são muito importantes. A gente já demonstrou isso na utilização deles, só que também nós éramos cobrados porque se entendia que os jovens talvez não segurassem uma Libertadores com muito peso. Então a gente vai no mercado buscar jogadores com mais experiência e com características e capacidade de, além de nos ajudar em campo, ajudar no desenvolvimento e capacidade desses jogadores. O jovem precisa desse cara mais experiente para que consiga desenvolver bem. A gente não quer abrir mão dos jogadores que até agora nos trouxeram até aqui. Queremos que continuem contribuindo com a gente, estando no campo, entrando cinco minutos como entrou Kennedy hoje, ou Luiz Henrique, que por opção minha hoje não esteve em campo.

O jovem sabe, o processo é esse, ora se anda alguns passos à frente, ora se retrocede um pouco para que a gente possa fazer esse debut de forma definitiva. Que possam ser lançados e não mais voltar, digamos, para o anonimato ou segunda condição que não seria bom nem para ele nem para o clube. Queremos que eles se revelem para o Brasil e para o mundo de forma bastante contundente e cada um no seu tempo.”

Expectativa para o duelo contra o River Plate-ARG

“O River tem o mesmo técnico há quase cinco anos, com modelo muito clássico de jogar. Com médios no meio de campo, com meia de articulação na cabeça desses médios, com dois atacantes na frente. É um time que propõe o jogo com amplitude dos laterais buscando desequilíbrio. Quase que os laterais não participam da jogada de articulação, protegendo o time das transiçoes com três jogadores de forte pegada no pós-perda da bola. Claro que agora olhamos com detalhamento, mas o segredo e o sucesso do River é a continuidade e a qualidade em modelo bem desenvolvido há muito tempo.

Hoje o que tentamos foi ter força de meio de campo para combater jogadores de dentro de campo para ter desequilíbrio pelo lado. Acho que funcionou bem. Mas estamos jogando em casa, com grupo difícil, mas somos protagonistas também desse grupo.”

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Por Explosão Tricolor

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