Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após o empate com o Bahia




Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense com o Bahia
Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após o empate com o Bahia

Técnico do Fluminense conversou com a imprensa após o empate com o Bahia

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Renato Gaúcho após o empate do Fluminense em 3 a 3 com o Bahia, na noite deste sábado (09/08), na Arena Fonte Nova, pela 19ª rodada do Brasileirão 2025:

Empate com o Bahia 

“Foi uma grande exibição do Fluminense e do Bahia. Com certeza, no momento, está entre os três melhores jogos do Campeonato Brasileiro. Coloquei esse meio-campo porque eu confio nos meus jogadores. E nós jogamos, na minha opinião, de igual para igual com o Bahia. Aqui nós não temos o time A, o time B, o time C, eu tenho um grupo. E todo jogador que eu coloco em campo, eles têm minha confiança. Então, nós estávamos bem na partida. Infelizmente, nós falhamos nos dois primeiros gols do Bahia. Mas o jogo estava lá e cá. O jogo estava bem disputado. As duas equipes criaram situações.

Segundo tempo, nós voltamos fortes novamente. Conseguimos o empate. Depois a virada, e, infelizmente, no final do jogo, sofremos o empate, onde a gente se retraiu um pouco mais, porque nós sabíamos que o Bahia ia vir para cima da gente. O Bahia tem uma grande equipe, tem bons jogadores, jogadores decisivos. Foi uma grande partida, no segundo tempo também. Eles tiveram a oportunidade, da mesma forma que a gente teve, e além de isso, além de confiar em todos os meus jogadores, nós temos mais um jogo terça-feira. Vocês podem achar, o Renato sempre está falando a mesma coisa, não, não, não estou.

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Meu time foi guerreiro. Meu time jogou de igual para igual com um dos grandes times do futebol brasileiro. Então vocês eu falo para os meus jogadores. Estejam preparados, independente da posição. Coloquei dois garotos para jogar hoje (Júlio Fidelis e Davi Schuindt). Dois garotos dentro da Fonte Nova, contra o Bahia. E os garotos foram muito bem. Nós jogamos mais dois jogadores no grupo. Então, só tirei coisas boas hoje. O time que começou, dos jogadores que entraram.

Então essa confiança que eu tenho em todo o meu grupo. Eu não tenho medo de colocar o garoto de 18, 19 anos para jogar. Não tenho medo de colocar o jogador de 35 anos para jogar. Não tenho medo de, independentemente de onde eu jogo, o adversário. Eu confio no meu grupo. Eu confio no meu grupo. Os resultados estão aí. Poderíamos ter saído daqui com uma vitória, como o Bahia também poderia ter, mas pela circunstância da partida, o que aconteceu no segundo tempo, até a gente tomar o gol, nós merecíamos a vitória. Mas futebol é assim, vacilou, você vai tomar o gol.”

Falhas em gols sofridos

“Quando eu digo que a gente falhou, é coletivo, todo mundo falha. Aqui todo mundo falha e todo mundo ganha. Nós somos um grupo. Falei para eles desde ontem que o Everton é um gênio, foi meu jogador no Flamengo, conheço muito bem. É um cara de alto nível, grande profissional, joga muito. Falei: “Presta atenção, não deixa ele pensar”. Falei várias vezes. Infelizmente, numa falha coletiva, deixamos ele pensar. Ele achou um companheiro, depois achou um gol. Jogadores de alto nível você não pode deixar pensar. Mesmo assim não vou tirar méritos nenhum do meu time, porque é muito difícil enfrentar o Bahia aqui dentro. Bahia de tanque cheio, a gente com uma equipe alternativa, mas que tem a confiança do treinador.

Os jogadores que entraram hoje deram conta do recado, jogaram se entregaram, correram, brigaram, fizemos três gols, o que não é fácil aqui dentro. E, como eu falei, poderíamos ter saído com a vitória. Não que o Bahia também não pudesse, mas pelas circunstâncias até o final do jogo. Nós viramos um jogo tão difícil assim, mas faltando dois ou três minutos tomamos o gol de empate.”

Pretende priorizar alguma competição?

“O Fluminense briga nas três competições, o Fluminense não tem preferência. Ali na frente, se por um acaso a gente chegar numa semifinal ou numa final, aí sim a gente pode dar preferência por um ou outra. Mas até então a gente está disputando as três competições e pensando nas três. A gente sabe que é difícil, por isso que a gente tem mudado o time. Pela confiança que eu tenho no meu grupo todo, independentemente da competição. Os jogadores têm dado conta do recado. E a gente vai avançando. A gente procura sempre somar o máximo de pontos no Brasileiro para se manter sempre na parte de cima da tabela.

E o mata-mata, tanto da Copa do Brasil quanto da Sul-Americana, a gente faz o máximo possível para passar de fase, como tem acontecido. Terça-feira agora a gente tem mais uma decisão de 180 minutos, os primeiros 90 minutos na Colômbia, depois os outros 90 no Maracanã. E o objetivo é passar de fase. No meio dos dois jogos temos o Fortaleza em casa. Não é que eu queira sempre colocar uma equipe diferente em campo, eu sou obrigado a fazer isso. Já temos vários jogadores no departamento médico, hoje tivemos problemas de novo.”

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O Fluminense foi o time que não descansou. Foi no Mundial, fez um grande Mundial, voltou, dei um dia de folga para eles para eles recuperarem das 10h de viagem. Já voltamos a treinar dois dias depois e a cada três dias nós estamos em campo disputando uma competição. Então hoje, no final do jogo, eu fiz uma linha de quatro lá atrás, uma linha de cinco e deixei o Cano solto ali no meio. A gente sabia que o Bahia ia vir com tudo para cima da gente. E o time foi muito bem, muito bem mesmo. Infelizmente, numa falha nossa, a gente tomou o terceiro gol.

Mas estamos de parabéns, eu já dei os parabéns pelo que eles fizeram aqui. Volto a repetir, não é fácil enfrentar o Bahia de tanque cheio, jogando em casa, tem grandes jogadores, que desequilibram. Essa é a minha opinião: o Fluminense o tempo todo jogou de igual para igual. Lógico que teve alguns momentos da partida que o Bahia esteve um pouquinho melhor que a gente, teve momentos em que nós estivemos melhores que o Bahia. Faz parte do jogo. Mas, se colocar na balança, o Fluminense o tempo todo jogou de igual para igual com o Bahia.”

Jogadores lesionados contra o Bahia

“Deixa as lesões para lá, os jogadores para lá. Vocês vão ficar sabendo.”

Ganso saiu de campo irritado?

“Não, não teve nada. Eu converso com o Ganso todo dia, pelo amor de Deus, gente. Ninguém gosta de sair. Mas, para alguém entrar, alguém tem que sair. Mas não foi o caso, não. Ele entrou. Enquanto esteve no jogo, ele esteve bem. Mas o Bahia tem um dos melhores meios de campo do Brasil, tem que botar sangue novo para competir. O meio de campo de qualquer time é o motor do carro, você não pode começar a perder o meio de campo. O Ganso é um gênio, mas tem horas que você tem que mudar um pouquinho para fortalecer a marcação.”

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