A Udinese cobrou, o Fluminense não pagou. Acionada pelo clube italiano, a Fifa determinou a quitação em março da dívida pela compra de Marquinho. Segundo o portal Globo Esporte, o prazo venceu, e a situação não foi regularizada. Para evitar sofrer alguma sanção, a diretoria tricolor voltou a procurar a da equipe europeia. O diálogo, comunicado à entidade máxima do futebol, está aberto, porém, ainda inconcluso.
Nestes casos, o procedimento da Fifa é: recebe o comunicado do clube que cobra a dívida, analisa o caso, espera manifestação do devedor e, caso seja este o entendimento, determina uma data para o pagamento. Caso ele não seja feito, aplica uma penalidade ao mau pagador. O Fluminense ainda não recebeu nenhuma punição.
Marquinho foi contratado em 14 de junho de 2016 pelo então presidente Peter Siemsen. Pelo acordo da época, o 1 milhão de euros (R$ 4 milhões, na cotação atual) da negociação seria pago em 2017, já na gestão de Pedro Abad. As dificuldades financeiras impediram o cumprimento do contrato mesmo após a dispensa de Marquinho. A Udinese, então, passou a cobrar.
Antes de acionar a Fifa, a Udinse recusou uma proposta feita pelo Fluminense: receber em uma eventual nova transferência de Richarlison, vendido ao Watford – o Tricolor tem direito a 10% da diferença entre o que foi pago e o que pode ser recebido pelo time inglês. O valor do débito por Marquinho corrigido por juros é de 1,3 milhão de euros (R$ 5,2 milhões, na cotação atual).
Veja a manifestação oficial do Fluminense sobre o caso:
“O Fluminense busca acordo com a Udinese, com conhecimento da Fifa, tendo inclusive protocolado petição no processo movido na entidade pelo clube italiano”.
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Por Explosão Tricolor / Por: Globo Esporte
