Diretoria, que tal fazer o óbvio?




Sub-20 (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)



Salve aristocrática torcida tricolor! Semana sem jogos do Fluminense nos permite refletir sobre a temporada e sobretudo, projetar a próxima. É importante ressaltar que a gestão possui méritos no que se refere à alguns ajustes administrativos, como a manutenção de salários em dia. Entretanto, esse é apenas o primeiro passo, e o caminho é longo até o Flu que queremos, vencedor. Quanto ao planejamento do futebol, o que se vê é um show de erros. Relações questionáveis com empresários, desequilíbrio entre posições e uma bizarra predileção por atletas mais velhos. 

Mas uma das dádivas do futebol é que a cada ano que se inicia, podemos recomeçar, e em 2022, a diretoria tem uma oportunidade de ouro de acertar. A combinação entre atletas inúteis em fim de contrato e uma excelente safra de Xerém pode ser a resposta perfeita para a formação do elenco para o próximo ano. Explico: por força de contrato, “jogadores” como Hudson e Egídio já podem se despedir, outros como Wellington e Danilo Barcellos já perderam espaço e podem ser negociados. Isso só para citar alguns, temos muitos outros inoperantes. Em contraponto, temos Matheus Martins, John Kennedy, Jefté, Wallace e Alexander que na minha visão, estão prontos para integrar o elenco profissional de maneira definitiva.

Ou seja, a matemática é simples: trocando os veteranos que se arrastam em campo pelos jovens valores de Xerém, a diretoria poderia canalizar a grana em contratações pontuais (eu sei, é um clichê), de jogadores no auge da forma, experientes e que possam servir de base para a molecada. 

Só estou falando obviedades, mas parece que para a diretoria atual, fazer o óbvio, simplificar, é complicado.

Óbvio ululante…

– Nonato e John Árias não podem ser reservas no momento atual.

– Luiz Henrique em grande fase é a prova de que temos que apoiar Gabriel Teixeira.

– Marcão tem estrela

– Me sigam no Twitter: @vitorcosta1111

Vitor Costa