Duríssimo choque de realidade






Confesso que a derrota para o Vasco da Gama acabou com o meu final de semana. Por mais que o histórico recente jogue contra, olhando a escalação vascaína, custei a acreditar que o Fluminense fosse perder. No entanto, quando a bola rolou, a ilusão logo se transformou num duro choque de realidade.

Primeiramente, uma pixotada ridícula do Digão, que o Nino salvou quase em cima da linha com um carrinho providencial. Depois, um show de horrores do Bruno Silva, que não tem a mínima condição de vestir a camisa tricolor. Não joga porra nenhuma e ainda bota uma banca do cacete! Yuri? Como diz o canhotinha de ouro, é brincadeira!

Para piorar o cenário, João Pedro mais uma vez não esteve à vontade pelo lado de campo. Não adianta insistir, não é a praia do garoto. Ou seja, ele e Pedro juntos, não dá.

Apesar de não ter jogado nada na primeira etapa, o Fluminense achou um gol antes do intervalo, mas…

Pois é, veio a segunda etapa e com ela veio um pacote completo para destruir de vez o Tricolor.

Logo de cara, o Agenor mostrou mais uma vez que não tem a mínima condição de vestir a armadura tricolor. O lance do primeiro gol foi extremamente constrangedor. O cara caiu sentado e ficou. Não esboçou poder de reação algum, ou seja, apenas assistiu a bola pipocar até entrar no canto direito dele. Ridículo.

A segunda parte do pacote trouxe duas expulsões. A do Digão, achei justa. Já a do Frazan foi pra lá de injusta. Além disso, o time do Vasco baixou a porrada o tempo todo, mas a arbitragem fingiu que não viu. Cadê a diretoria nessas horas? Depois de ontem, a impressão que ficou é a de que o Fluminense segue no modo “Abad/Flusócio” quando o assunto é representatividade nos bastidores do futebol brasileiro e carioca.

Sobre o Fernando Diniz, falarei de forma mais detalhada até amanhã. Ainda preciso esfriar a cabeça para abordar o tema. Apesar do clássico ter sido meio atípico por conta dos importantes desfalques e de tudo que ocorreu durante os noventa minutos, Diniz tem a sua parcela de culpa. Agenor ao invés de Muriel? Yuri e Bruno Silva juntos num time que tem como proposta de jogo a troca de passes? João Pedro engessado pelo lado de campo?

Finalizando, o pulso ainda pulsa. Fraquinho, mas ainda pulsa apesar da duríssima realidade. E lá se vão 117 anos de história. Como será o amanhã? Sinceramente, não sei, mas…

Parabéns, Fluminense. E muito obrigado, Oscar Cox!

Apesar de tudo, estarei no Uruguai para acompanhar o duelo contra o Peñarol, no Estádio Campeón del Siglo. Eu e mais alguns guerreiros da resistência. Tomara que dê tudo certo. Amém!

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo