É isso o que queremos ser?




Willian Bigode (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Tricolores de toda a terra, após mais um vexame, temos novamente a dura missão de recolher os cacos de mais um sonho destruído, uma perspectiva frustrada, e uma mentira contada.

– Ah, como é difícil a vida do tricolor!

Não vou entrar aqui nas nuances do jogo, até porque tudo já foi brilhantemente “dissecado” por meu amigo Vinícius Toledo em sua crônica “Pode Confiar” disponível aqui no portal. Focarei em um tema mais complexo, polêmico e cabuloso, que pauta-se em uma reflexão pessoal minha, que é a postura institucional, desportiva e até de parte da nossa torcida no tocante ao que queremos do nosso Fluminense e como o vemos.

Em minha ótica tudo passa pela politicagem e o discurso fácil e populista do nosso mandatário, o presidente Mário Bittencourt, que com sua retórica muito bem articulada, pautada em um ótimo poder de persuasão e contextualização, convenceu facilmente muitos de nós com seu discurso “vulnerável” de reconstrução, inclusive utilizando do mesmo pressuposto, ora utilizado por seu “Guru” Peter Siemsen, que por fim deu no que deu.

Mário nos contou um história bem triste, mas nos deu uma perspectiva de “boa nova” típica dos propagadores da “salvação”, mas tudo era tão vulnerável, e quase um castelo de areia, que bastou seu exercício de futurologia dar errado (impossibilidade de negociar Nino e Biel e eliminação precoce da libertadores), que se viu na obrigação de vender algum jogador urgente para poder pagar a folha salarial inflada, esta que ele dizia estar sob controle e com previsão orçamentária de aumento. Pois bem, o Fluminense austero, da noite para o dia voltava a ficar com o “pires na mão”, e com isso a joia, virou chapeado, e lá se foi Luiz Henrique a preço de banana.

Além disso, algumas contratações super questionadas pela torcida por motivos óbvios, como Cris Silva, Bigode e Pineida, não aconteceram. Cris Silva diga-se de passagem nem relacionado tem sido. Que baita oportunidade de mercado em presidente!

Como conjunto da obra, temos um time praticamente eliminado das principais competições que gerariam glórias e retorno financeiro, e com um elenco e folha inflada que seria paga com o retorno dessas competições. Advinha agora como ficará isso? A receita de bolo é sempre a mesma, e as consequências também, mas nós não acordamos nunca, e sempre estamos prontos para mais um discurso fácil e populista vendendo salvação.

Sobre o que queremos ser, aí eu clamo a você torcedor:

– PENSE GRANDE!
– NÃO SE CONTENTE COM TÃO POUCO!
– NÃO SE CONFORME COM VAGA EM LIBERTADORES, SÃO PELO MENOS 7 VAGAS CERTAS!
– NÃO BASTA O TÍTULO CARIOCA!
-NÃO SE CONTENTE COM UMA BOA PARTIDA DO WELLIGNTON, UMA BOA PARTIDA DELE É UMA PÉSSIMA PARTIDA DO ANDRÉ!

ESSE É O TAMANHO DO FLUMINENSE?

É ISSO O QUE QUEREMOS SER?

O momento é de reflexão e cobrança…

Leandro Quintella

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Por Explosão Tricolor

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