E o nosso Fluminense, hein?




Torcida do Fluminense tem que chegar junto (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
Torcida do Fluminense tem que chegar junto (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

E o nosso Fluminense, hein? Pois é, vamos falar um pouco dele… 

FUTEBOL

Só darei uma opinião geral sobre o assunto, quando o Fluminense comunicar que o elenco está fechado para a pré-temporada. De qualquer forma, gostei da contratação do Diego Souza. Só acho que poderiam ter fechado com um salário um pouco menor do que os R$ 400 mil acertados, ainda mais sabendo que ele ganhava R$ 220 mil no Sport. Sobre o meia Felipe Amorim, tá com cheiro do seguinte:

– Alô, Fluminense! Se liga: quer o fulano no seu time em 2016?

– Quero sim, cara! Ele joga muito!

– Beleza, vou mandar o fulano pra você, mas é o seguinte: vai ter que segurar o Felipe Amorim. Fechado?

– Fechado, parceiro!

E é assim que funcionam as parcerias com os empresários que mandam e desmandam cada vez mais no futebol brasileiro. 

ESPECULAÇÕES

São muitas, mas acho que já sabemos os nomes que interessam de verdade ao Fluminense. O zagueiro Renato Chaves não enche os meus olhos. Acho que o Fluminense poderia tentar o Manoel, do Cruzeiro. Erazo? Se for o do Grêmio, beleza! Mas se for o do nosso maior freguês de finais, nem pensar! 

Com relação ao Rithely, acho uma furada. O cara está no Sport desde 2011 e só agora conseguiu brilhar um pouco por causa de umas roubadas de bola no Brasileirão. 

Sobre o ataque, o Wellington Nem acaba aparecendo como uma aposta de risco, já que do meio de 2013 até aqui, jogou somente 23 jogos e ainda acumulou algumas lesões, uma delas, no púbis. Se vier, será muito bem-vindo, pois é de casa, mas confesso que estou com um pé atrás. Gostaria de ver o Bruno Henrique no Fluminense. 

POLÍTICA

Nenhuma novidade, ou melhor, mais do mesmo. Celso Barros aparecendo na mídia toda semana para falar sobre velhas histórias, fazer alguns ataques, dizer que não sabe ainda se será candidato, etc… Mas de uma coisa gostei: ele disse que a Unimed nunca mais voltará ao Fluminense. Essa declaração serve para muitos torcedores voltarem ao mundo real e aceitar a realidade de que ninguém está fabricando dinheiro. No restante, todo mundo na defensiva e escondendo o jogo. 

DIRETORIA

Não queria estar na pele dela neste momento. Tem que reforçar o time de uma forma que apague os péssimos resultados dos últimos três anos, resolver o problema com o atual patrocinador master, correr atrás de novos patrocinadores em plena crise econômica, negociar a renovação com a Globo (o Peter rejeitou a proposta dela), etc… Como eles estão lá para isso, espero que representem bem os interesses do Fluminense.

Sobre o voto que o Peter Siemsen deu ao tal do coronel, na eleição da CBF, confesso que de cara, não entendi nada, mas analisando friamente, até entendo o posicionamento do nosso presidente. Para o Flamengo, é mole fazer o papel de opositor extremista, pois o rubro-negro sempre terá o apoio de um forte sistema e até a “sorte” do seu lado, como na última rodada do Brasileirão de 2013. E o Fluminense tem quem? Não tem nem a própria torcida. Essa é a nossa triste realidade. Não me conformo do clube ter apenas 34 mil sócios (dizem que menos da metade está em dia). Resumindo: enquanto a torcida do Fluminense não abraçar o clube, ficará difícil peitarmos o mundo e cobrar resultados.

Por último, é bom abrir os olhos com a movimentação do Flamengo com relação ao Maracanã. Ontem foi noticiado que os rubro-negros estão querendo assumir com uma empresa e deixar o Fluminense apenas como um parceiro. Não tá cheirando bem… 

Na quarta-feira estarei de volta para dar um Feliz Natal!

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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