Em texto, jornalista questiona o Fluminense sobre situações de Cris Silva e Alexandre Jesus




Cris Silva (FOTO DE LUCAS MERÇON /FLUMINENSE FC)



O jornalista Caio Blois, do portal Trivela, publicou uma matéria sobre a atuação do Fluminense na vitória sobre a Portuguesa por 2 a 1, pela segunda rodada da Taça Guanabara. Na publicação, Blois falou sobre os laterais Cris Silva e Alexandre Jesus. Confira abaixo:

O que o Fluminense quer com Cris Silva?

Após duas atuações com muitos erros defensivos, a pergunta é quase obrigatória na cabeça do torcedor do Fluminense. Embora as outras opções no elenco sejam muito jovens, fica difícil entender o que o clube deseja de Cris Silva.

Contratado por R$ 9 milhões junto ao Sheriff, da Moldávia, após se destacar na Champions League, o lateral-esquerdo nunca manteve um bom nível de atuações. Foi titular na campanha do título do Campeonato Carioca de 2022, mas longe de ter brilho. Acabou reserva de um improvisado Caio Paulista, naquela temporada, e em 2023, foi emprestado à Chapecoense para a disputa da Série B.

O time catarinense brigou até a última rodada contra o rebaixamento para a Série C. Na reta final, o lateral foi para o banco de reservas. Sem propostas, voltou ao Flu, e de acordo com Marcão, é titular neste início por méritos. Nas duas oportunidades que teve, Rafael Monteiro, de 19 anos, foi melhor pelo setor.

— Ele tem uma responsabilidade a mais porque já estava no elenco. Fez uma pré-temporada muito boa, se credenciou a ser titular — disse o auxiliar permanente, ao ser questionado sobre as vaias da torcida em Moça Bonita.

A cada vez que tocava na bola, Cris Silva recebia o “carinho” do torcedor. Ele se mostrou um problema defensivo nos dois jogos e foi muito explorado pelos ataques dos limitados Volta Redonda e Portuguesa. Um jogador que não reúne condições de atuar pelo Fluminense, que o utiliza como numa vitrine, à procura de interessados.

Sem jogar bem, Alexandre Jesus tira espaço de jovens de Xerém

Outra opção difícil de entender de Marcão é por Alexandre Jesus. O centroavante já não era um primor técnico em sua posição de origem, mas o suficiente para marcar gols como profissional e ser útil em um empréstimo para clubes de divisões inferiores. Na lateral-direita, o jogador de 22 anos não reúne condições de ajudar o Fluminense.

Para piorar, tira espaço de jovens da posição. Lucas Justen e Jhoony, que voltou de empréstimo do Red Bull Bragantino, tiveram poucos minutos em campo com a escolha de Alexandre como titular. Marcão, inserido no dia a dia, certamente tem seus motivos para suas escolhas, mas eles não ficaram claros em campo até aqui.

Não à toa, a torcida chiou também para o lateral-direito, que brigou com a bola e não mostrou características para atuar pelo setor.

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Por Explosão Tricolor

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