Empate com o São Paulo, confiança no próprio trabalho, agradecimento aos jogadores e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz




Fernando Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Morumbi

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense em 2 a 2 com o São Paulo, na tarde deste domingo (17), no Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Empate com o São Paulo 

“O que faltou para vencer? Faltou colocar a bola dentro do gol. É uma coisa que temos, jogadores que fazem gols. Cano é especialista. Tivemos muitas chegadas, mas a bola só entrou duas vezes. Pagamos um preço nesse jogo. Se você me perguntar o ponto mais delicado do jogo, foi o momento do primeiro tempo que a gente podia ter aproveitado o momento de instabilidade do São Paulo para acelerar o jogo e não aproveitamos. Torcedor do São Paulo já estava um pouco insatisfeito, mas eles cresceram e a torcida foi junto.”

Subida de produção do Fluminense no segundo tempo

“No segundo tempo jogamos o tempo todo muito melhor. As chances mais claras do São Paulo estavam em impedimento. Mas gostei bastante do comportamento da equipe no segundo tempo.”

Peso da ausência de Nino 

“Absolutamente não, a gente tem uma certa mania de achar soluções fáceis para problemas que são complexos. O Nino não jogou o segundo tempo, nós colocamos um volante, o time não sofreu nada e criou mais chances. Então não tem absolutamente nada a ver com a saída do Nino, nada a ver.”

Confiança no próprio trabalho

“Vocês (imprensa) não tem que acreditar ou deixar de acreditar. Eu acredito muito no trabalho. No São Paulo a gente ficou muito perto das conquistas. No Fluminense, é claro que tem aditivo muito forte porque é claro que tem relação muito especial com o torcedor. Desde quando eu saí em 2019, o time estava numa campanha muito ruim no Brasileiro e bem na Sul-Americana, tinha uma aceitação muito grande, que dividia a torcida. Até aqueles que de repente não queriam que o trabalho continuasse, torciam muito e gostavam do que viam em campo. Era um momento extremamente delicado, com meses de salários atrasados, uma estrutura precária. Nenhum jogador queria jogar no Fluminense, aqueles que se destacavam saíam no meio do campeonato, casos do Everaldo e do Luciano, o próprio Pedro, o João Pedro também.

Então é diferente de hoje, hoje tem harmonia, presidente que trabalha dia e noite para poder pagar salários em dia, poder pagar passivo. Tem o Paulo Angioni que já estava na minha época e que ajuda demais, existe harmonia em todos setores do clube. E de novo é um trabalho no qual sou ajudado por muita gente. Acredito muito que as coisas podem continuar evoluindo.”

Agradecimento aos jogadores tricolores 

“De maneira especial tenho que agradecer os jogadores. Eles pediram para que eu fosse contratado e é um trabalho de muita determinação, muitas horas no campo, horas vendo vídeos e todo mundo interessado em fazer do Fluminense um time que pode conquistar títulos.”

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Por Explosão Tricolor

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