Escolha pelo Fluminense, disputa por posição na zaga tricolor, implementação do esquema 3-5-2 e muito mais; confira a coletiva de apresentação de David Duarte




David Duarte (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



David Duarte concedeu a sua primeira coletiva no CT Carlos José Castilho

Na noite desta segunda-feira (17), o zagueiro David Duarte foi apresentado oficialmente pelo Fluminense. Em sua primeira entrevista coletiva no Tricolor, o defensor falou sobre o acerto com o clube das Laranjeiras, disputa por posição na zaga tricolor, implementação do esquema 3-5-2, adaptação ao elenco e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

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Escolha pelo Fluminense

“Com certeza minha vontade era ter vindo para cá (em 2021), disputar uma Libertadores, estar em um time como o Fluminense, mas Deus sabe de todas as coisas. Tudo tem o seu tempo. Não abaixei a cabeça, continuei trabalhando, fiz uma grande temporada no Goiás para que o Fluminense me quisesse aqui.

É um sonho realizado. Não é um sonho só meu, mas de muitas pessoas que conviveram comigo. Com certeza, a diferença dos times, o Goiás também é grande, só que o Fluminense não tem comparação. Sempre sonhei com isso, então, me sinto preparado para jogar uma Libertadores, uma Copa do Brasil, então, acho que não tem nenhum problema a competição e o peso da camisa.”

Implementação do esquema 3-5-2

“Em 2019 e 2020, na equipe que eu estava, foi o ano todo assim. Então, estou acostumado a jogar desse jeito e não vai ser nenhum problema caso o professor Abel opte por mim. Com certeza dá mais segurança para o meio de campo saber que tem três zagueiros ali atrás. Com certeza o professor Abel tem que acertar tudo ali na frente. Não é fácil jogar com três zagueiros, tem que saber se posicionar. Mas com certeza o time fica com mais segurança na parte defensiva, na parte da bola área, com jogadores altos, e na ofensiva também, porque hoje os zagueiros também criam jogadas. Nossos zagueiros são de qualidade, podem criar jogadas que podem resultar em gols.”

Disputa por posição na zaga tricolor

“Estou aqui para somar, dar meu melhor. A concorrência é muito forte. O Nino, o Luccas Claro, o David Braz… Estou aqui para aprender, disputar minha vaga, quero jogar também. Vou dar meu melhor sempre dentro de campo. Se a torcida ficou desconfiada, não vai precisar, porque quando eu entrar em campo vou suar sangue para ser referência como eles que estão aqui.”

Conversa com Abel Braga

“Ainda não tive essa conversa no particular com ele, somente mediante ao grupo. As conversas que tenho com ele são dentro de campo, as orientações, posicionamento, como ele foi zagueiro, acaba falando bem com a defesa, e eu procuro estar ouvindo e aprendendo. E nossa meta este ano é ganhar tudo que vamos disputar. É objetivo do Fluminense ganhar tudo que disputar, ser campeão.”

Adaptação ao elenco

“Estou me sentindo em casa já. Os jogadores que estavam aqui, a comissão técnica e os funcionários me deixaram totalmente livre, fui bem recebido. O professor Abel é uma honra estar trabalhando com ele. Todos os dias um aprendizado diferente. Estamos em início de pré-temporada ainda, aos poucos ele vai pedindo o que ele quer e eu vou atendendo.”

Vitrine para o mundo

“Eu já sabia que o Fluminense tem esse poder de venda, de revelar grandes jogadores aqui. Conversei com o Yago Felipe antes de vir para cá, joguei com ele no Goiás em 2019. E ele falou que era a melhor decisão que tomei, de ter vindo para cá. Espero que aconteça o mesmo trajeto que está acontecendo com o Nino. Espero jogar, me tornar um ídolo também.”

Contato com Fred

“O Fred eu já sabia de algumas histórias dele, sabia que era do bem, mas não sabia que era tanto. Depois que cheguei aqui, me abraçou, está sempre brincando. E ele é ídolo. Assisti muito o Fred jogar pela TV quando eu era mais novo também. Hoje é uma honra poder treinar com ele, conviver com ele, aprender com ele também. Fora os outros jogadores. A recepção foi maravilhosa. Só tenho que agradecer a todos que estão aqui.”

Casos de Covid-19

“Não precisa nem o clube falar, dar protocolos. Todo mundo tem que se cuidar. Eu principalmente, porque tenho idoso em casa, tenho criança de 1 ano e meio em casa. E não sabemos o que a Covid é ainda. Eu já tive duas vezes, na fase que mais me cuidei, acabei pegando. Vivemos em aeroportos, ônibus, em hotel, e acaba que, mesmo com álcool gel e máscara, você encosta em um lugar e é fatal.”

Dificuldades na carreira

“É um sonho estar aqui. Muita gente não sabe o que passamos para estar aqui. Eu não tive base. Cheguei na base do Goiás com 18, meio desacreditado, porque com 17 anos já têm jogadores no profissional jogando. E eu atrás de um clube para jogar. Mas as coisas aconteceram rápido. Cheguei com 18 anos, com 19 subi para o profissional. Acabei tendo um período bom lá. E Deus me abençoou em poder estar vestindo essa grande camisa hoje.”



Por Explosão Tricolor

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