Estádio do Fluminense: projetos e realidade




Toda campanha política vem cercada de muitas promessas. E a próxima eleição presidencial do Fluminense já está marcada por uma “chuva” de terrenos para a construção do tão sonhado estádio próprio. Dois projetos diferentes já foram apresentados em lançamentos das candidaturas de Pedro Abad e Mário Bittencourt.

Apesar de diferentes, ambos têm algo em comum: os acordos feitos para adquirir os terrenos na Barra da Tijuca independem de quem vencerá a eleição no Fluminense. Sendo assim, os projetos poderão ser levados adiante por qualquer um dos candidatos. Além disso, ambos os contratos têm cláusulas de desistência, caso o próximo presidente desista dos projetos.

O presidente Peter Siemsen apresentou o primeiro projeto, na festa de lançamento da candidatura de Pedro Abad, da chapa de situação. O mandatário tricolor anunciou que o Fluminense assinou um memorando de entendimento para a aquisição de um terreno na Barra da Tijuca, onde seria construído o estádio próprio com capacidade para 42 mil torcedores.

O terreno anunciado pelo presidente do Fluminense, pertence a uma empresa, que sofre com as leis de construção do bairro e não consegue fazer as obras que pretende. Assim, ela cederia uma parte do terreno, suficiente para o Tricolor construir o estádio, em troca do clube conseguir autorização com a Prefeitura do Rio. Em contrapartida, o Fluminense teria que realizar obras e ações sociais no entorno.

– O projeto ainda não foi desenvolvido. Não adianta ter o projeto e não ter o terreno. Tem de desenvolver com arquiteto. É um trabalho que começa agora. O grande responsável será o próximo presidente, a próxima diretoria. A gente fez de uma maneira que, se o novo presidente entender que ali não é o melhor caminho, tem o direito de não seguir adiante – declarou o atual mandatário do Fluminense.

Depois da apresentação de Peter Siemsen, foi a vez do advogado Mário Bittencourt apresentar o segundo projeto de estádio. Com capacidade parecida, para 38 mil torcedores, a casa do Fluminense foi orçada inicialmente em R$ 400 milhões. Além disso, o candidato deixou claro que a viabilidade do sonho depende de parceiros interessados em financiar o projeto.

– O Fluminense precisa buscar ter sua casa, mas precisa de um equilíbrio de entender que para conquistar isso, precisamos empreender com responsabilidade. São várias situações que precisam ser resolvidas, por isso que a apresentação do projeto precede o estudo de viabilidade. Senão eu estaria apenas entregando um sonho – disse o candidato à presidência do Fluminense, que ainda comentou sobre a importância do projeto ser muito bem feito:

– O projeto tem que ser muito bem feito, os investidores demoram de 20 a 30 anos para recuperarem o dinheiro. Mas tudo isso passa por termos um terreno, ele já tem que ser bem viável. Quero ter uma comissão para tomar as decisões. A chapa conseguiu uma carta de intenção com a opção de compra do terreno para o caso de eu ser o presidente do Fluminense. Valores já pré-definidos. O Fluminense não tem o dinheiro, precisaríamos do investidor. Se não formos nós os eleitos, esse documento vale para quem vencer e tiver um bom projeto de estádio também – completou Mário Bittencourt.

Diante deste cenário de incertezas, o Fluminense tem que procurar resolver a sua vida nos próximos dias, já que o Maracanã estará disponível a partir do próximo dia 20. Apesar de tantos terrenos disponíveis, a realidade é uma só: a construção de um estádio demora, no mínimo, cerca de três anos.

Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esportes / Foto: Divulgação / FFC

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