Estilo de jogo de Fernando Diniz, bom momento no Fluminense, passagem pela Europa e muito mais; confira a coletiva de Marquinhos

Marquinhos concedeu entrevista coletiva após o treino desta quinta-feira

No começo da tarde desta quinta-feira, o atacante Marquinhos concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Estilo de jogo de Fernando Diniz

“Com o Arteta (técnico do Arsenal) tem um pouco de gostar da bola, de propor o jogo o tempo todo. Mas o professor Fernando é muito diferente. É até difícil falar, é muito diferente. Acho que ninguém no mundo faz. Só ele aqui no Fluminense. A semelhança de querer propor o jogo, ser ofensivo, tem um pouco com o Arteta. Mas o jeito que a gente joga, tudo que a gente faz aqui é só dele, acho que ninguém no mundo faz.”

Bom momento no Fluminense

“Estou vivendo um momento mágico. Uma semana muito especial. Foi a semana também do meu aniversário. Já encaixou com o jogo do Alianza, na estreia. Domingo meu aniversário. Na terça-feira, realizei o sonho de marcar um gol no Maracanã ao lado do torcedor tricolor. Foi maravilhoso. Eu vim para cá para ser feliz. Aprender com todo o grupo. Estou muito motivado. Espero continuar dando alegrias para o torcedor tricolor.”

Apelido de “Relâmpago Marquinhos”

“Gostei muito da brincadeira. Acho que o torcedor tricolor quando soltou essa brincadeira eu não levei como zoação e nem nada. Espero fazer mais gols com essa camisa e o torcedor falar mais do Relâmpago Marquinhos.”

Atuar como lateral-direito

“Desde o primeiro contato que tive com o professor Diniz, ele deixou bem claro que eu ia vir para cá para jogar não só na minha posição, mas também aprender a jogar em outras posições dentro do campo. Para mim foi tranquilo quando ele chegou em mim na semana antes do jogo, conversou comigo e se eu poderia ajudar ele. Eu já tinha jogado uma vez no São Paulo com o Rogério Ceni. Para mim não só novidade. Fui e lá e acho que fiz um grande jogo atuando na lateral. Estou aqui para aprender com ele e todo o grupo.”

Passagem pela Europa

“É um pouco difícil falar. Quando você sai do Brasil muito novo, tem ainda o período de adaptação ao futebol europeu, que é um pouco diferente do futebol sul-americano. Então, acho que faz parte do processo. Eu vindo para cá eu vou aprender muito, vai ser um ano muito bom para mim. E, se Deus quiser, lá na frente voltar para a Europa e estar mais preparado.”

Função defensiva

“O professor também cobra muito a gente essa parte de jogar sem bola. Fala que é o principal fator, que sem a bola temos que roubar mais rápido e estar perto do gol adversário. Ser lateral ou ser ponta acho que é tranquilo. Estou tentando cumprir bem o papel e aprender com ele.”

Relação com a Libertadores

“Na minha estreia como titular no São Paulo na Libertadores consegui estrear, fazer gol e dar assistência. Depois de três anos, poder retornar nessa competição e continuar fazendo gol, estou muito feliz. Espero continuar ajudando o Fluminense.”

Decisão de voltar ao Brasil para jogar no Fluminense

“Foi um pouco antes da nossa estreia (no Pré-Olímpico). O meu agente falou do interesse do Fluminense e logo em seguida o professor Diniz já me ligou. Tivemos uma conversa, fiquei satisfeito, me senti muito feliz. Foi uma negociação tranquila. O Fluminense é um clube gigante. Quando soube fiquei muito feliz. Lá na Seleção eu falei com o John Kennedy e o Alexsander. Então foi uma negociação fácil, não foi difícil aceitar a proposta.

Quando eu cheguei eu sabia que o grupo já estava mais montado, que era campeão da Libertadores. Eu vim para trabalhar e ajudar da melhor maneira. No dia a dia fui pegando a ideia do professor, tentando ficar ambientado, para na hora certa aproveitar da melhor maneira.”

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