Executivo da Ernst & Young aponta cenário devastador para o futebol brasileiro




Alexandre Rangel (Foto; Divulgação)



Não é segredo para ninguém que o impacto da pandemia do coronavírus na economia mundial será devastador. E o futebol brasileiro deve sofrer bastante com as consequências. Segundo o executivo Alexandre Rangel, da Ernst & Young, a decisão de não voltar com o futebol já decretou o fim de vários clubes, pois muitos não suportarão seis meses sem pagar salários aos jogadores.

– Teste de Stress (TdS). Quando empresa diz que tem “x” meses de TdS, significa que, em um cenário de corte forte de receitas, ela aguenta com o seu caixa e crédito durante esse período. Contudo, a pressão contra a volta do futebol nessa semana detonou o cenário de crise máxima. Ficou claro que a ausência de caixa será mais longa que esse período, além do que o TdS permite. Pior, só no futebol, que diferente de outros negócios, em média se aguarda 90 dias para receber dinheiro. Da TV, mês jogado mais 60 dias, 60 a 180 dias para licenciamentos e assim por diante – disse o executivo através do seu perfil no Twitter, que completou a sua linha de raciocínio para falar sobre os pagamentos e cortes necessários para a sobrevivência

 – Ou seja, no melhor caso, clubes voltando a jogar em julho, o primeiro semestre (dinheiro) só vai entrar em setembro. Possivelmente mais para outubro/novembro ou pior. Assim, essa decisão de “não volta” já decretou o fim de vários clubes. Não suportarão 6 meses sem pagar o elenco e não há alternativa. Já os poucos que têm chance de segurar até setembro/outubro, têm que cortar tudo que puderem agora! Imediatamente! Agora não é hora de dúvida ou de se apegar a qualquer história ou tradição. Clube social, esportes olímpicos, amigos… hora das decisões duras – concluiu.

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Por Explosão Tricolor

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