Expectativa para o duelo contra o América-MG, possíveis mudanças na equipe, conversa com Abel Braga e muito mais; veja a íntegra da coletiva de Fábio Moreno




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Fábio Moreno concedeu sua primeira entrevista como técnico interino do Fluminense

Confirmado como técnico interino do Fluminense para o duelo contra o América-MG, Fábio Moreno concedeu entrevista à imprensa na tarde desta sexta-feira (30), no Centro de Treinamento Pedro Antônio. Confira abaixo a íntegra da coletiva do auxiliar técnico permanente do clube das Laranjeiras:

Desafio de comandar o Fluminense

Fábio Moreno: É um desafio gigantesco. O Fluminense não se encontra no lugar que deveria. Passamos a temporada toda brigando por alguma coisa. A responsabilidade é conseguir ajudar para que este clube não passe por esta situação desconfortável e desgastante.

Conversa com Abel Braga

Fábio Moreno: Não foi porque eu fui escolhido para comandar o time que passei a falar com Abel. Falo sempre, assim como com outros. Ontem, por exemplo, falei com o Odair, do Inter. É claro que, por eu ter proximidade, a gente conversa. Mas ele tem a vida dele, eu a minha. Ele ficou contente, ressaltou a grande responsabilidade que é estar à frente do time. Ele me pediu que eu fizesse o que eu sei, que colocasse em prática os meus conhecimentos.

Expectativa para o duelo contra o América-MG

Fábio Moreno: Posso dizer que conhecemos o adversário e sabemos o que temos de fazer. Não importa o adversário, mas o Fluminense precisa se impor. O adversário tem de sentir o peso de enfrentar o Fluminense. Nestes dois dias, vamos tentar colocar na cabeça do jogador que temos de ser protagonistas. O momento que passamos é difícil, mas vamos trabalhar para isso. Montar uma estratégia para alcançar o objetivo.

Possíveis mudanças na equipe

Fábio Moreno: Toda a vez que se troca o comando da equipe… A vontade de quem assume é mostrar o serviço. A gente não pode errar na medida. Não tem tempo de reverter tudo, mudar tudo. Ao assumir, naturalmente, se tem ânsia de colocar em prática as suas ideias. Será preciso dosar. Eu acho que a gente não precisa começar do zero. O Abel deixou, o Marcelo deixou. Todos que passaram aqui deixaram algo de bom. Então, o que tem de se fazer é colocar na cabeça do jogador que cada jogo é um jogo. Não tem como reverter o passado, mas podemos fazer um novo começo. Podemos fazer isso.

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Características do trabalho

Fábio Moreno: Eu venho trabalhando no futebol faz muito tempo apesar de ser jovem. Sempre na área de análise dos adversários. Conheci o Abel em 2003 na Ponte Preta, ao trabalhar com meu pai. Depois disso, rodei e voltei a trabalhar com ele em 2006 no Internacional. Meu pai faleceu em 2012, e o Abel me convidou para trabalhar no Fluminense. Cheguei faltando um jogo para o término do primeiro turno e fomos campeões. Eu continuo com meus estudos. Estou matriculado para a licença PRO da CBF. Não é algo que tenha de ocorrer neste momento. Eu trabalhei com vários treinadores, inclusive com o Givanildo que será meu adversário no domingo.

Esquema com três zagueiros

Fábio Moreno: Não quero dar armas ao Givanildo, um grande treinador. Vai ser na base da conversa. Com os trabalhos de hoje e amanhã, vamos ver qual a melhor estratégia para a partida, a que melhor vai encaixar. Será a melhor escolha.

Trabalho psicológico com os jogadores

Fábio Moreno: Antes de atleta, o jogador é ser humano. Ele é suscetível a questões externas. Durante a semana se treina, se mostra o que se quer ou até se muda. Mas nem sempre isso é suficiente. Por ser auxiliar, se tem tempo de se conhecer mais o jogador. É com você que ele se abre, que ele fala dos problemas, que ele se aproxima. Por isso, o auxiliar é fundamental. Como desenvolvi isso durante dois anos, vou tentar fazer isso. Dar confiança de que eles podem. Quem viu os últimos jogos percebeu que os atletas se esforçam e têm condições, mas pelo momento vivido eles não conseguem. Precisamos estar juntos. O momento não é oportuno para fazer pedido ao torcedor, mas será necessário apoiar. Não é necessário mais cobrar, tudo já foi cobrado, agora é união. Vamos lutar até o final.

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Por Explosão Tricolor

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