FAQ: Fluminense esclarece sobre revitalização de Laranjeiras, explica capacidade para 7 mil torcedores e tira dúvidas




Estádio das Laranjeiras (Foto: Divulgação / Fluminense F.C.)



Após anunciar o contrato para a revitalização do estádio e da sede de Laranjeiras, o Fluminense trouxe novos detalhes sobre o projeto. Mas neste novo passo, que visa possibilitar a realização de jogos oficiais, com capacidade de pouco mais de 7 mil pessoas, muitas dúvidas ficaram no ar. Assim, o clube tratou de fazer um “perguntas e respostas” para esclarecer as dúvidas. Confira abaixo:

Por que não fazer uma nova construção ou aumentar a estrutura para além de 7 mil torcedores?

Porque não é possível. O Fluminense consultou os órgãos que fizeram o tombamento do estádio e obteve como resposta que é um tombamento do mais alto rigor, de zoneamento vermelho. Nem mesmo o aumento da estrutura é possível. Laranjeiras é tombada nas esferas federal, estadual e municipal. Então, o Fluminense fez um estudo sobre custos e, diante das regras legais, chegou a conclusão que uma nova construção seria inviável.

Assim o Fluminense foi atrás de um projeto viavél para reforma e conseguiu, junto a Tim, um projeto incentivado. O clube afirma que foi atrás de vários estádios no Rio e buscou os pré-requisitos que eles atendiam. Assim, começou a desenhar a estrutura.

Quantos jogos o Fluminense pretende mandar nas Laranjeiras?

O Fluminense reitera que a casa do clube é o Maracanã e será sócio do Flamengo no próximo edital para administrar os estádio pelos próximos 25 anos. O clube entende que só um estádio do porte do Maracanã pode atender seus mais de 50 mil sócios. Assim, poucos jogos oficiais serão disputados nas Laranjeiras. O local será usado quando o Maracanã estiver fechado para plantio de gramado ou outros motivos. Laranjeiras será usada para jogos-treinos, da base, do futebol feminino e para shows e eventos.

Quem vai bancar este projeto?

Trata-se de um projeto incentivado pela Tim, seguindo as regras de incentivo à cultura. O projeto pretende reformar o estádio e toda a sede histórica do Fluminense. O orçamento foi considerado “pés no chão”, o que deu o pontapé inicial. Uma empresa fez o laudo técnico para avaliar as estruturas do estádio e a resposta foi positiva: se apresentam em bom estado, mas terão que passar por algumas reformas. Ainda assim, foram consideradas íntegras dentro de adequações.

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Quais adequações?

As normais vigentes. Entender o que diz o estatuto do torcedor, a vigilância sanitária, o BEPE, a Ferj, a CBF… Tudo tem que ser abraçado pelo projeto executivo. São adequações que vão de saídas de emergências, acessos a arquibancadas entre outras. Depois, a execução da obra será feita seguindo as leis de incentivo à cultura, financiado pela Tim. Assim, não comprometerá seu fluxo de caixa de médio a longo prazo.

Entenda o projeto

O Fluminense assinou, no último dia 21, o contrato para a revitalização do estádio e da sede de Laranjeiras. O acordo tricolor foi assinado com o escritório de arquitetura Apiacás e o IDEC (Instituto para o Desenvolvimento do Esporte e da Cultura). Eles serão os responsáveis por planejar o “Complexo Laranjeiras”.

No ano passado, o Fluminense contratou uma empresa para fazer um “diagnóstico” da parte estrutural do local. Com o “ok” para a mudança, o presidente Mário Bittencourt informou que esperava que as obras comecassem em outubro deste ano. A tendência inicial era voltar a ter jogos oficiais no estádio em 2022, mas a previsão passou para 2024. A ideia é mandar jogos do Campeonato Carioca de baixo apelo no local.

Os sócios Anderson Freitas e Pedro Barros, do escritório Apiacás, foram escolhidos por ter atendido aos requisitos do Fluminense e do IDEC, com um plano diretor e um projeto arquitetônico completo.

Como a sede do clube é um patrimônio tombado, o IDEC e o INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) precisam trabalhar juntos na revitalização. O INEPAC dedica-se à preservação do patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro. Já o IDEC funciona como elo entre o clube e os arquitetos.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Jornal EXTRA

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